…E NÃO PARAM DE ACABAR COM A NOSSA VIDA: NOVA PROPOSTA DO GOVERNO PARA O PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO!

PROPOSTA DO GOVERNO DO NOVO PLANO DE CARREIRA SUMÁRIO DA PROPOSTA DE DIRETRIZES PLANO DE CARREIRA APRESENTADAS EM 7-11-2011 DA ESTRUTURA DA CARREIRA: – carreira com 4 níveis: Nível Especial I (profissionais de nível médio), Nível Especial II (profissionais com licenciatura curta), Nível I (profissionais com licenciatura plena) e Nível II (profissionais com pós-graduação em nível de especialização) – hoje são 12 níveis. – cada nível terá 8 referências: A, B, C, D, E ,F, G, H (verificar o número de referências de tal modo que o profissional atinja o final da carreira próximo do final do período de trabalho) – hoje é de 7 referências – a diferença entre cada referência fica em x % (a definir de acordo com impacto financeiro e limites legais) – era de 2,75% e hoje varia de 0,8% a 2,5% – a diferença entre o nível de magistério/médio e nível superior será de no mínimo xx% (definir de acordo com impacto financeiro e limites legais) – era de 63% e hoje é de 16,25%. – a diferença entre o nível superior e o nível de especialização será de xx% – era de 27,65% e hoje é de 24,88%. – os atuais profissionais com nível médio ou licenciatura curta que comprovarem nível superior de Licenciatura Plena, serão automaticamente promovidos ao Nível I na referência correspondente à que se encontrar no nível anterior. OBSERVAÇÃO: a carreira anterior possuía 84 referências (12 níveis x 7 referências cada) com possibilidade de progressão a cada 3 anos de 2 referências (um por tempo de serviço e outro por curso de aperfeiçoamento). DO INGRESSO: – ingresso por concurso público de provas e títulos a ser realizado de acordo com as vagas permanentes a serem definidas por lei considerando: aposentadorias, expansão da rede estadual, ampliação da jornada nas escolas (tempo integral); – ingresso no nível inicial com titulação de nível superior (passagem para o nível inicial de titulação de especialização somente após a aprovação em estágio probatório). – o ingresso se dará apenas com nível superior; – não serão abertas vagas para ingresso nos projetos especiais e disciplinas do curso profissionalizante sazonal por não se caracterizarem como vagas permanentes. DA PROGRESSÃO: – a progressão entre referências de um mesmo nível se dará a cada 5 anos; – a progressão vertical se dará a qualquer tempo quando o profissional adquirir nova habilitação; – o percentual de progressão horizontal até o final da carreira no nível de formação será de no mínimo xx% (a definir); – a progressão entre referências se dará através do alcance de pontuação mínima considerando horas de aperfeiçoamento, prova de conhecimento e índice que levará em consideração a assiduidade do profissional. DAS GRATIFICAÇÕES: – mantido gratificação por tempo de serviço na forma de triênio de 3% a cada 3 anos de dedicação ao sistema, não podendo ultrapassar a 36%; – serão concedidas gratificações através de edital próprio para titulação de mestrado e doutorado sobre o vencimento base do profissional mediante vaga na rede estadual a ser definida em lei; – serão mantidas as gratificações por regência de classe de 40% (séries inicias) e 25% (séries finais e ensino médio) sobre o vencimento base do profissional; – mantida gratificação de desempenho de atividade especializada de 25%; – gratificações pela responsabilidade e disponibilidade exigidas pelas atividades dos cargos para diretores, AEs, ATPs e demais cargos na escola serão definidas em legislação específica de estrutura das unidades escolares e SED; – será concedida gratificação anual pelo desempenho da unidade escolar considerando a evolução de indicadores de desempenho dos alunos e da escola, bem como indicadores individuais do corpo docente (assiduidade) a ser definida em contrato de gestão com a unidade escolar e a ser paga em regulamentação própria. DAS LICENÇAS: – Licença prêmio de 90 dias a cada 5 anos – mantido o atual formato; DA JORNADA: – Conforme define a lei do piso a jornada é definida por horas relógio e não horas aula; – A jornada integral será de 40 horas relógio semanais, permitindo-se proporcionalidade de carga horária de 30, 20 e 10hs relógio com atividade em sala de aula de 32, 24, 16 e 8 horas-aula (45 minutos em sala de aula ou atividades curriculares); – desta forma está garantido um percentual de 40% de horas-atividade a serem cumpridas em atividades de apoio e preparação de aulas na escola. – permanece o pagamento de aulas excedentes até o máximo de mais 8 horas-aula semanais no atuais percentuais pagos. DOS CARGOS:- O quadro do magistério será composto dos cargos de provimento efetivo nos seguintes grupos ocupacionais: Grupo docente: professores Grupo de apoio direto à docência: especialista em assuntos educacionais e ATP Grupo de apoio técnico-administrativo: consultor educacional, AE e bibliotecário escolar ATP: assume as funções de orientação aos profissionais em estágio probatório na Escola.

37 comentários em “…E NÃO PARAM DE ACABAR COM A NOSSA VIDA: NOVA PROPOSTA DO GOVERNO PARA O PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO!

  1. …AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!>>>>>>CADÊ A VERBA DO FUNDEB???………………………. SINTE Regional de São José

    * Assunto: Reposição das aulas e Final Ano Letivo 2011 novembro 10, 2011
    Companheiros/as,Conforme deliberações do Conselho Deliberativo do SINTE/SC e da Assembleia Estadual de encerramento da greve, realizada em 18/07/2011, ficou definido que o ano letivo se encerre no dia 30 de dezembro, para que não seja criado um impasse com a comunidade escolar quanto à organização das férias familiares de final de ano……………………………………………………………………………………. …”MMPC” MOVIMENTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE NA LUTA CONTRA A CORJA “CORRÚPTA”!!!

  2. …AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!>>>>>>>CADÊ A VERBA DO FUNDEB???
    …………..Proposta do governo frustra magistério
    11 de novembro de 2011

    …Prezado MESTRE MÔA,
    nobre jornalista! É com admiração e respeito que peço licença para lhe enviar este email, sobre mais um capítulo do drama que tem sido a educação no Estado de SC.
    Sou professora de Matemática da rede há 11 anos, mestre em Educação Científica e Tecnológica há 5 anos. Cursei mestrado na UFSC, aprendi muito. Principalmente aprendi sobre o processo de ensino-aprendizagem na área da Educação Matemática. Me valeu muito esse curso, amadureci como profissional. Foi muito difícil cursar e concluir, mas eu consegui. Hoje foi com surpresa e profunda tristeza que li um trecho extraído da proposta do governo:

    “DA ESTRUTURA DA CARREIRA:

    – carreira com 4 níveis: Nível Especial I (profissionais de nível médio), Nível Especial II (profissionais com licenciatura curta), Nível I (profissionais com licenciatura plena) e Nível II (profissionais com pós-graduação em nível de especialização) – hoje são 12 níveis.

    Caro Moacir, você foi nossa voz por muitos momentos. Agora lhe escrevo pela primeira vez via email, para lhe mostrar que aqui em SC estamos na contramão do caminho da excelência em Educação. Eu sou qualificada demais para ensinar aos filhos dos trabalhadores? Estou muito triste, decepcionada e até envergonhada por ter pessoas do Governo que tratam a educação com tanto descaso.
    Ainda, só para que você saiba, logo ocorrerá um processo seletivo para mestrado em Matemática, só para professores que estão em sala de aula. O projeto parece muito bom e inicia em 2012 na UFSC, se denomina PROFMAT (http://www.profmat-sbm.org.br/). Qual a motivação que esses professores terão para cursar este mestrado?
    Agradeço muitíssimo vossa atenção,
    que Deus sempre lhe dê saúde e paz para exercer seu trabalho!
    Cordialmente, PROF JOSI …………………………”MMPC”…MOVIMENTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE NA LUTA CONTRA A CORJA “CORRÚPTA”!!!

  3. …AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!>>>CADÊ A VERBA desviada DO FUNDEB???…………………………………………………………………………..Por que não dar nomes aos bois (e a seus donos)????…….13 de novembro de 2011— Michelle

    * Análise

    O cronista suíno avisa: em terras de Bruzundanga, só mandam prender os bois magros – o resto nunca dá bode…

    10/11/2011

    Luiz Ricardo Leitão

    Certos setores de mídia desta próspera e pitoresca Bruzundanga já não sabem mais o que fazer diante da crescente onda de protestos que se espraia nos EUA e na Europa contra o capital financeiro e o moribundo credo neoliberal. Os locutores de telejornais da poderosa Vênus Platinada e os articulistas da Veja, em particular, realizam verdadeiros malabarismos semânticos e ideológicos a fim de fazer-nos crer que o movimento dos “indignados”, iniciado na Espanha há cerca de seis meses, é uma espécie de boi sem nome, que nada tem a ver com a crise aguda do capitalismo globalizado no limiar do século 21.

    Haja acrobacia! Só no último dia 15/10, centenas de milhares de manifestantes se reuniram em mais de 950 cidades de 82 países para expressar sua legítima indignação contra as terríveis mazelas que essa crise tem legado aos povos, em especial os jovens, que padecem com as elevadas taxas de desemprego (acima de 20% na Espanha, por exemplo) e os cortes estratosféricos nos programas sociais (receituário que os governos da Grécia e Itália prometem cumprir à risca). E as mobilizações não param por aí: se até Tio Sam começa a inquietar-se com os indignados do Ocupe Wall Street, nas ruas e praças de Nova Iorque, as greves gerais dos trabalhadores europeus indiciam uma radicalização ainda maior da resistência popular no Velho Mundo, cujos governantes são meros fantoches da banca internacional.

    O temor, mais do que óbvio, é que, depois de devidamente identificada a raiz do mal, as turbas organizadas passem a exigir “mudanças revolucionárias dentro do sistema ou de um outro sistema”, como declarou um militante do Ocupe Washington entrevistado por um jornal brasileiro. Não por acaso, alguns quadros da intelligentsia tupiniquim, como o economista Bresser-Pereira (ex-ministro de Sarney e FHC), reconhecem que “os 30 anos neoliberais do capitalismo (1979-2008) foram realmente um imenso retrocesso social e político”, cujos males que provocaram ainda estão longe de se esgotar. E não hesitam em admitir que os responsáveis por essa catástrofe são as elites, as quais teriam ‘permitido’ que apenas 2% da população auferissem as riquezas geradas pelos “30 anos dourados do capitalismo” (1949-1978).

    É claro que há matizes sutis nesse processo, já abordados por cientistas como o sociólogo Michael Burawoy, que identifica nos atuais movimentos sociais um refl exo da “era da exclusão” gerada pela terceira onda de mercantilização do planeta (a primeira se deu no séc. 19 e a segunda em meados do séc. 20). Para ele, a crise do capitalismo financeiro não o destruirá, pois este tende a tornar-se mais forte fora do controle dos Estados – e só sucumbiria após exaurir as condições de sua própria existência. Assim, estudantes e jovens desempregados ocupam a cena pública, indignados com seu estado de precariedade e com o fato de sequer terem acesso a uma posição estável de exploração.

    “As pessoas vão para as ruas porque acreditam que a ação de massas pode levar a alguma coisa”, arremata o senegalês Gilbert Achcar. O neoliberalismo solapou as proteções e ganhos sociais, e isso não só fomentou a indignação europeia, como também estimulou a chamada “Primavera Árabe”, que indicia uma perda progressiva de influência do Tio Sam no Oriente Médio. Nem o sorriso do bom-mulato Obama logrará impor-se em temas áridos como a questão palestina – que o diga a renitente oposição de Netanyahu à criação de um Estado soberano na região controlada por Israel.

    Cá na República, porém, as cousas recebem nomes muito vagos e difusos. Cartazes e outdoors espalhados pelas ruas nos informam que a grande inimiga é a corrupção, a qual deverá ser varrida com vassouras novíssimas, de um verde exuberante, que vemos fincadas nas tórridas areias de Ipanema e nas calçadas da Avenida Paulista. Um mal quase abstrato, genérico, ou seja, bois anônimos e sem donos, que vivem em pastos nebulosos e alheios – e onde, a julgar pela descrição da mídia, não existem banqueiros a especular com os fundos públicos, nem fazendeiros a grilar terras de pequenos lavradores, muito menos empreiteiras a engordar com as pródigas licitações ‘oficiais’. Cuidado, boi Fubá! Arreda, vaca Estrela! O cronista suíno avisa: em terras de Bruzundanga, só mandam prender os bois magros – o resto nunca dá bode…

    Luiz Ricardo Leitão é escritor e professor adjunto da UERJ. Doutor em Estudos Literários pela Universidade de La Habana, é autor de Noel Rosa – Poeta da Vila, Cronista do Brasil e de Lima Barreto – o rebelde imprescindível.

    Crônica originalmente publicada na edição 453 do Brasil de Fato.
    ……….”MMPC”>>>>>>>MOVIMENTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE NA LUTA CONTRA A>>>>>>>>>>>>>> CORJA “CORRUPA/ CORRUPTORA”!!!

  4. …AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!>>>CADÊ A VERBA desviada DO FUNDEB???
    …….Deputada denuncia que Estado não quer abrir matrículas para 1ª e 2ª séries em 2012
    A deputada Luciane Carminatti denunciou, durante sua fala na tribuna da Assembleia Legislativa, de segunda-feira (31), que o Governo do Estado está orientando as Gerências Regionais da Educação (Gered’s) para que não abram matrículas para as primeiras e segundas séries na rede estadual de ensino no próximo ano.
    “Recebemos esta informação, o que nos deixou preocupados, porque o governo do estado publicou um decreto, o 502, onde diz que a municipalização do ensino fundamental é por adesão. Mas se a informação que recebemos for verdadeira, a municipalização está ocorrendo de forma impositiva e arbitrária”, disse Luciane.
    Leia Mais ……………………………………………………..”MMPC”…MOVIMENTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE NA LUTA CONTRA A CORJA “CORRUPTA/CORRUPTORA”!!!

  5. …AUDITORIA FEDERAL JÁ!!!>>>CADÊ A VERBA desviada DO FUNDEB???………………………………………
    ………”Um cadeirão em ebulição”
    14 de novembro de 2011

    Do professor Duda Vieira, via e-mail, em análise intitulada “um caldeirão em ebulição”:
    “A sociedade catarinense deve se preparar para viver momentos extremamente difíceis, sobretudo, no que tange ao acesso aos serviços públicos, saúde, educação e segurança.
    A Educação efetuou um movimento reivindicatório que fez o governo sangrar durante 60 dias, ainda assim prevaleceu a insensibilidade do governo não atendendo as reivindicações dos mestres, ao contrário o governo solapou direitos historicamente conquistados. Novamente vemos os nossos professores materializar suas angustias, decepção e desilusões por não terem seus pleitos atendidos, por continuarem com salários achatados, lecionando em escolas sucateadas, caindo aos pedaços, frequentemente interditadas pela Vigilância sanitária.
    Os trabalhadores da Saúde ameaçaram greve geral, incorporaram um abono, que já era promessa governamental, foram sensíveis e deram prazo para o governo atender as demais reivindicações e não receberam resposta. Nos bastidores a mobilização funcional é forte.
    Na segurança a insatisfação é generalizada, um verdadeiro Caldeirão em Ebulição, fomentado única e exclusivamente pela inércia e descaso governamental. Tal descaso não é obra apenas do atual governo, ele se inicia na década passada e se agravou anualmente, sobretudo quando a Secretaria de Segurança foi transformada num balcão partidário, sempre ocupado por políticos.
    A Polícia Civil com um piso salarial de R$ 781,00, menor do que o vale refeição da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Contas, do Ministério Público, acredito que seja o pior piso salarial dentre todos os funcionários públicos do Estado. Na policia Militar e Corpo de Bombeiros o descaso não é diferente, o achatamento salarial e a disparidade entre o menor e o maior salário contribui para o desestimulo da corporação, sem contar a insistência governamental em não cumprir a Lei Federal da Anistia.
    O caldeirão está em ebulição e o governo prefere fazer trem de alegria e viajar para o Oriente. Ignorando redondamente os demais servidores, escala o vice governador para ser o interlocutor das negociações com a Policial Civil, que de mãos vazias e sem tinta na caneta não apresenta proposta alguma, enquanto o Governador faz de conta que nada é nada. Em seguida numa fanfarrice inominável o Secretário de Turismo monta um circo, se dizendo preocupado com a segurança durante a temporada, mas na verdade faz marketing visando as eleições do ano que vem, onde se diz candidato a prefeito.
    Professores, servidores da saúde, Policiais Civis, militares e bombeiros, coloquem as barbas de molho, pois a decepção vai ser do mesmo tamanho da angustia de todos nós.
    O ano de 2011, é um ano perdido para o Estado de Santa Catarina, o atual governo não realizou uma única ação de caráter estadualizada, em nenhuma área, muito pelo contrario, piorou as condições educacionais dos nossos jovens e crianças, da saúde, sobretudo com a terceirização e ameaça das Organizações Sociais e do absoluto aumento da insegurança e violência. O ano de 2011 serviu apenas e tão somente para viagens internacionais, divisão de cargos, nomeações da companheiros partidários, inclusive de ímprobos nas secretarias, traição política, fundação de um novo partido, e ultimamente todos os esforços do governo é no sentido de garantir candidaturas e as coligações para as eleições de 2012.
    O Rei está nu. O Governo está acéfalo, está inerte.
    Duda Vieira”………………. . .…..”MMPC”>>>MOVIMENTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE NA LUTA CONTRA A CORJA “CORRUTA/CORRUPTORA”!!!

  6. …AUDITORIA FEDERAL “CIDADÔ JÁ!!! Esta Dívida Pública É!?#:…”mentira”
    …….”los lobos” diz: 18 de novembro de 2011

    …COMEÇA A DEVASSA EM SC CATARINA C/ A MUNICIPALIZAÇÃO E VOU REPETIR O QUE UM POLÍTICO DO SUL REPETIU: SE FOSSE COISA BOA O GOVERNO NÃO OFERECERIA. E, QUE FIQUE BEM CLARO O MUNICÍPIO PEGA SER QUISER . PORTANTO QUANDO ESTRAGO ACONTECER NO FUTURO NÃO VENHAM COM CONVERSA DE QUE FOI OBRIGADA PELO ESTADO. EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PRECISA DE MUITO INVESTIMENTO E ISTO TÁ LONGE DE ACONTECER. NESTE MOMENTO, FIM DE MANDATO DE PREFEITO ASSINAR CONVÊNIOS DESSA NATUREZA É BRINCAR COM A EDUCAÇÃO E O ESTADO SE LIVRA DE UMA EDUCAÇÃO FALIDA ONDE OS GOVERNOS NÃO INVESTIRAM NA FORMAÇÃO DO PROFESSORES, PRÉDIOS CAINDO, SEM CONCURSO PÚBLICO UM DESCASO C/ A SOCIEDADE E DE TODOS QUE ESTUDAM EM ESCOLAS PÚBLICAS. OS GOVERNOS PASSAM E O PREJUÍZO FICA P/ DE DEPENDE DO PODER PÚBLICO… E AINDA ESPERO PELA LUCIDEZ E RESPONSABILIDADE DOS PREFEITOS ….
    …”MMPC”…Movimento do Magistério Público Catarinense NA LUTA CONTRA A cORJA “cORRUPTA/cORRUPTORA”!!!

  7. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…………………#
    …”Fê Ramos” diz: novembro de 2011

    SANTA CATARINA: ESTADO EM QUE NÃO SE CUMPREM AS LEIS…
    [O que se esperar desse pessoal para cumprir ACORDOS]
    .
    Com as desculpas esfarrapadas de sempre:
    – Estamos dentro da lei, o piso esta sendo pago…
    E A CARREIRA?
    .
    – Não sabemos qual o parametro para fazer o calculo do reajuste do piso…
    É O INPC! [esta no site da câmara de deputados]
    .
    – Limites orçamentarios do estado…
    USAR A TOTALIDADE DO FUNDEB, E PORQUE PARA OS FUNCIONÁRIOS DO TCE NÃO EXISTEM [LIMITES ORÇAMENTARIOS]
    .
    – O reajuste ficará para maio com o novo valor do piso do magistério…
    A data base do magistério [por lei] é janeiro e o calculo será pelo INPC
    .
    INFELIZMENTE FALTA VONTADE POLITICA, E O QUE PERCEBEMOS PELO [andar da carruajem] QUE MAIS UMA VEZ OS PROFESSORES FICARÃO [na vontade]:
    – A reconstrução do plano de carreira não esta sendo discutido [com urgência] para ser votado na ALESC esse ano para vigorar em jan/2012.
    – O governo se faz de desentendido sobre as informações do reajuste do piso salárial 2012 e assim [empurra com a barriga] para isso ser decidido na melhor das hipotises em fevereiro de 2012.
    – O governo relutou em cumprir a lei do piso nacional durante a greve, e agora argumenta que o reajuste nacional [de acordo com a lei federal] será em maio de 2012.
    – Os professores [SE] receberem o reajuste salárial com a nova tabela do plano de carreira será em maio de 2012 e claro [SEM OS RETROATIVOS].
    .
    CONCLUINDO:
    – Não temos plano de carreira, e não havera tempo habil para a ALESC votar nesse ano ficando para a volta do recesso em 2012.
    – O GRUPO DE ESTUDOS é uma falácia, para ludibriar os professores porque não deliberou-se nada e suas conclusões estão a anos-luz das pretensões do magistério.
    – O governo [joga com o regulamento], de acordo com sua conveniência uma hora a lei federal não vale, depois para o seu interesse é a lei federal que vale.
    – As promessas do pós-greve [vão ser cumpridas]
    QUANDO?, PELO QUE OBSERVAMOS NEM O GOVERNADOR E SEU GRUPO GESTOR SABE…
    .
    TENHAM TODOS UM FELIZ 2012 E…A VIDA SEGUE!!!
    …”MMPC” Movimento do Magistério Público Catarinense na LUTA contra a cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  8. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…<<>>>… O MOVIMENTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE CONTINUAAA FIRME E FORTE, BATENDO SEM TRÉGUA NA LINHA DE CINTURA DO (DES)governadô joão raimundo calombo, que JÁ “SANGRA POR TODA STA. CATARINA”……………………………. ……………“Vários irmãos se recolhem, vão em frente.
    Vários também escravizam sua mente.
    Eu sei bem, quebro a corrente, e onde passo planto a minha semente.
    Gafanhotos nunca tomam de quem tem, predadores, senhores que mentem.
    Esperem sentados a rendição, nossa vitória não será por acidente.”
    ( Marcelo D2 e Bnegão )………..FORA CORRÚPTOS E CORRÚPTORES…….”MMPC” EM ESTADO DE GREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEVEEE!!! …NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  9. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!………………..

    … Corpo do Professor Marcelino Chiarello é enterrado no cemitério Jardim do Éden, em Chapecó.
    …….Político(Vereador) foi encontrado morto por familiares no final da manhã de segunda-feira
    …….Darci Debona | darci.debona@diario.com.br

    O corpo foi transportado no caminhão do Corpo de Bombeiros. Milhares de pessoas acompanharam o velório, que iniciou na Câmara de Vereadores e depois foi para o salão comunitário do Bairro Santo Antônio. Entre elas, estavam lideranças petistas, como a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatt; o presidente estadual do partido, José Fritsch; o deputado federal Pedro Uczai e os deputados estaduais Dirceu Dresch, Luciane Carminatti e Pedro Baldissera.

    A morte de Chiarello comoveu a cidade. O vereador foi encontrado morto por familiares no final da manhã de segunda-feira, em sua casa, no Bairro Santo Antônio. Ele havia saído às 10h15min da ESCOLA Pedro Maciel, onde DAVA AULA. A cena inicial parecia de suicídio??? por enforcamento. Mas logo a polícia informou que as evidências eram de homicídio???????. O laudo do Instituto Médico Legal atestou que a morte foi provocada por traumatismo craniano e asfixia mecânica.

    Familiares, amigos e correligionários consideram que houve crime político, já que o vereador, em segundo mandato, era conhecido na cidade por suas denúncias contra supostos atos de corrupção. Era um crítico das atuais concessionárias de transporte público, da municipalização do ensino, da terceirização da merenda escolar, da administração municipal e do governo do Estado. Numa de suas denúncias, conseguiu o afastamento do superintendente do bairro Efapi por suspeita de improbidade administrativa. Chiarello também apoiava movimento sociais dos pescadores, atingidos por barragens, sem terra e professores.

    — Ele vinha recebendo ameaçadas por telefone. Foi um crime político e vamos querer justiça — disse o irmão do vereado, Claudir.

    O deputado federal Pedro Uczai informou que o vereador ligou na sexta-feira e, no sábado pela manhã, foi até sua casa dizendo que não queria ser mais vereador para proteger sua família, pois vinha sendo ameaçado. A mulher, Dione Chiarello, fez uma declaração emocionada no enterro:

    —Tu era um homem justo, digno e trabalhador — declarou.

    Depois do enterro, ela foi até à delegacia regional prestar depoimento. Uczai disse que o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, que foi deputado federal por São Paulo, vai acompanhar o caso……………………………………”MMPC”…(Movimento do Magistério Público Catarinense), NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  10. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…”CONTRA A CORRUPÇÃO”………………..Direção Nacional do MST
    …….Postado por Elaine Tavares
    …….domingo, 27 de novembro de 2011
    …”A beleza não é só para os ricos!!!”

    Florianópolis é uma cidade que vive da beleza. Esse é o principal “produto” que seus governantes põem à venda para atrair milhares de turistas em todas as temporadas de verão. Não é sem razão que ano após ano as gentes veem subir dezenas de prédios e hotéis, destinados a abrigar aqueles que vêm para a ilha em busca da beleza. E assim, tal qual Hípias na Grécia antiga, os agentes de turismo vendem a beleza de Florianópolis como coisa. “A praia bela, a areia bela, a paisagem bela, a comida bela”. Mas, quem nasceu aqui ou os que aprenderam a amar a cidade como um espaço onde se vive a vida cotidiana, a beleza tem outro sentido. Não é coisa, é ser. Assim, para esses, o que é belo não é a praia, a areia, a paisagem ou a comida, mas sim a ideia que comunica o caráter das coisas. E se beleza é ideia, não pode ser objetivada, nem vendida.

    Ainda assim, o que acontece é que os que amam a cidade precisam conviver/com e batalhar contra com os vendilhões capitalistas, os que apenas enxergam a coisa a ser vendida, sem se preocupar com aqueles que vivem e sofrem a cidade no dia-a-dia. Vai daí que aparecem os conflitos.

    Um deles acontece bem agora, nesses dias de quase verão. De novo, os vendilhões decidiram atacar mais um espaço de beleza da cidade, transformá-lo em coisa e vendê-lo aos que também só conseguem conceber a beleza como um objeto. A ponta do Coral. Esse lugar é uma pequena ponta de terra que avança sobre a Baia da Beira Mar, isolada da cidade pela via-expressa e os arranha-céus. Ali, desde os anos 80, os movimentos sociais, estudantes e militantes de toda a ordem vêm lutando para que seja construído um parque e um espaço de atividades culturais. Ou seja, é a proposta da beleza democratizada, entregue a toda cidade. Uma coisa muito justa uma vez que o aterro da Baia é hoje o espaço de moradia da classe alta, que acabou privatizando a vista, a terra e tudo mais.

    Pois não satisfeitas com isso, agora as forças do capital querem se apropriar da Ponta do Coral, lugar que historicamente pertenceu aos pescadores, às gentes simples da cidade. O projeto das empreiteiras – tendo a frente a empresa Hantei, é fazer um aterro, descaracterizando completamente o lugar, e construir ali uma marina para que os iates e barcos de turismo possam atracar. Também propõem, no lugar do centro cultural público – como é desejo dos movimentos – construir um hotel de luxo. Será o Parque Marina Hotel.

    Hoje a Ponta do Coral é espaço conflagrado, uma vez que a cidade luta há décadas para que aqueles 14 mil metros quadrados, onde vive uma fauna exuberante (garça-branca, biguá, baiacu, garça-azul, socó-dorminhoco, bem-te-vi, quero-quero) possa ser utilizado pela comunidade, de forma livre e democrática. Ninguém aceita a conversa de que aquela é uma área privada e que, portanto, o dono pode fazer o que quiser. Não é assim. A propriedade também deve cumprir uma função pública.

    A Ponta do Coral, por ser um terreno à beira-mar, deveria ser terreno de marinha, embora conste em documentos que o dono é Realdo Guglielme, empresário de Criciúma. No passado esse terreno pertenceu a Standart Oil Company que ali tinha um depósito, o qual as entidades queriam ver tombado para a concretização da proposta de um casarão cultural. Com a construção do aterro da Beira Mar (nos anos 80), o Estado acabou comprando o lugar e, depois, com a via expressa concluída, a ponta ficou afastada do resto da cidade e foi vendida outra vez. Mas, a população queria preservar o lugar como área verde e fez um grande movimento. Tudo isso foi em vão. A Ponta do Coral seguiu em mãos privadas e logo já apareceu o projeto da construção de um hotel. Houve manifestações, protestos, luta, mas, como quem manda na cidade é o dinheiro, em 1998 Guglielme conseguiu derrubar o prédio da Standart Oil e frustrar uma luta de anos. Ainda assim, os movimentos sociais seguiram lutando e inviabilizando a construção do hotel.

    Agora, a queda de braço é com a construtora Hantei, contratada para levar adiante a proposta do hotel e da marina. A Ponta do Coral, velho espaço de pescadores e área de lazer do povo da Agronômica é coisa vendável, é paisagem/objeto, é privilégio para poucos. Na cidade, os movimentos que se levantam contra o empreendimento são tratados como os “inimigos do progresso” ou os “do contra”, como é comum aos capachos do poder tentar ridicularizar e diminuir aqueles que pensam no bem público. O fato é que o “progresso” que a marina e o hotel se propõem a trazer não será para todos. Apenas os donos do empreendimento se encherão de dinheiro com a proposta. O que as empresas envolvidas no processo dizem é que o povo de Florianópolis vai ganhar porque haverá muitos empregos. Outra bobagem. Os empregos que um empreendimento como esse geram podem ser gerados em outros lugares e o serão, uma vez que a vocação da ilha é o turismo. Assim, a vida de nenhuma pessoa será inviabilizada se o projeto não vingar. Pelo contrário. Com um parque cultural, toda a gente da cidade poderá se favorecer e desfrutar de qualidade de vida.

    A compra das consciências e as ilegalidades

    Como sempre acontece em situações como essas, a empresa construtora iniciou um trabalho de compra de consciências. Contando (ou comprando?) com o apoio de grandes empresas de comunicação a empresa fez um agressivo trabalho de relações públicas, afirmando que a Ponta do Coral não será um espaço privado. Será construído o hotel de luxo e a marina, mas o povo poderá disfrutar de uma série de equipamentos públicos como pracinha para crianças, anfiteatro e praça. O que a empresa não diz é que esse espaço público ficará de cara para a rua, ou seja, completamente desprovido da beleza do lugar. As pessoas terão um lugar, mas ele será de segunda categoria. A beleza da ponta ficará de uso exclusivo dos turistas, hóspedes e navegadores. Para os empresários da construção “a plebe” deve ficar satisfeita com esse acordo e pegar o que pode.

    Não bastasse esse engodo de “espaço público”, a empresa ainda anda pela comunidade espalhando a promessa de emprego, o que não deixa de ser algo tremendamente cruel, uma vez que é óbvio que não haverá empregos para todos, e os oferecidos não passarão dos cargos de arrumadeira, garçom ou, quem sabe, de atracadores de barco. E, as gentes, premidas pelas necessidades da vida, acabam embarcando nessa conversa furada.

    Isso ficou patente na última audiência pública que aconteceu no dia 22 de novembro, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A Hantei, buscando criar falsa uma empatia junto aos deputados convocou moradores da Agronômica, empregados da construtora e até das imobiliárias para se manifestarem favoravelmente ao projeto. E o povo lotou a sala. Mas, para surpresa de todos, três horas depois do início da audiência foi descoberta a razão de tanta gente. A maioria havia recebido dinheiro para comparecer. As mulheres levaram 15 reais e os homens 20. Boa parte das pessoas não sabia absolutamente nada do que estava acontecendo ali, apenas seguiam as instruções para bater palma ou se manifestar quando alguém mandasse. Tiveram até direito a um lanche. O blogueiro Mosquito conseguiu a gravação da fala de um grupo de mulheres e denunciou a trama.

    A audiência acabou sendo uma rica experiência de desvendamento de máscaras, como bem lembra Loureci Ribeiro, um dos estudantes que participou dos primeiros atos em defesa da Ponta do Coral e que, hoje, como arquiteto, segue defendendo a proposta comunitária. Poucos políticos da cidade compareceram (nenhum vereador), mostrando o quão pouco se importam com os assuntos da comunidade. E o que se viu foi o claro conluio que existe entre os grandes empreendimentos, a mídia, a administração municipal e os órgãos ambientais para o loteamento geral da cidade e da beleza.

    Além dos movimentos sociais que historicamente tem lutado contra o projeto de privatização da beleza da Ponta do Coral, apenas a voz solitária da representante do Ministério do Planejamento, Isolde Espíndola, se fez ouvir, dizendo que a lei 180/2005 – que doa 12 mil metros de terra para a Hantei e permite o aterro de mais 30 mil – é ilegal e precisa ser anulada. “A área onde será feita o aterro é federal. A câmara de vereadores não tem ingerência. Essa é uma lei ilegal”. Mas, ainda assim, foi ignorada.

    Enfim, a audiência cumpriu seu papel, expôs as feridas, as ilegalidades, as irresponsabilidades e os desejos obscuros das empreiteiras e dos maus políticos. Agora, é hora de a cidade se posicionar. Mas, essa posição precisa ser precedida do conhecimento. Ninguém pode acusar os movimentos sociais de ser “do contra”, sem saber antes contra o quê eles estão.

    Nesse caso, os militantes sociais estão contra a apropriação indevida da beleza da Ponta do Coral por um pequeno grupo de empresários. O que os movimentos sociais querem é que aquele seja um lugar de todos, com todo o seu esplendor de flora e fauna, e não apenas uma praça perdida no meio do asfalto. A Ponta do Coral é um pequeno trecho de terra que avança na baia e que condensa uma vida rica e farta. É um lugar de beleza, de simplicidade, de ternura. É um vestígio isolado da velha cidade que foi cedendo passo aos arranha-céus, ao asfalto, aos espaços privados e elitizados. E por isso mesmo deve ser preservada como um patrimônio das gentes, de todos.

    Agora, a luta segue, e precisa se encarnar na vida de todas as pessoas que amam de verdade essa cidade “perdida no mar”. Todo o esforço deve ser empreendido para a anulação da lei que entrega a ponta para a Hantei. E lá, naquele ínfimo espaço de pura beleza deve nascer o Parque há tanto tempo sonhado. Porque é direito do povo desfrutar da beleza que essa ilha tem. E que venham muito mais daqueles que são contra o progresso dos bandidos/grileiros do mar e da beleza.
    …Postado por Elaine Tavares…………………….”MMPC”…NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  11. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…………………#
    Professor “I P” diz: 2 de dezembro de 2011

    Olá Môa………….”COLAPSO”!!!
    O cenário é idêntico ao do Magistério. No primeiro semestre de 2011 vivemos a mesma situação, o governo dissimulado de Raimundo Colombo não apresentava nada concreto, quando o fez tudo cheirava a maracutáia.
    O teatro para a construção da maior greve que Santa Catarina está construído, o grau de insatisfação do funcionalismo público e da população é igual ou maior ao que vive os povos da Europa, EUA e Oriente Médio, arrisco-me a dizer que é maior, pois tais povos sofrem a crise econômica mundial sem possuir recursos financeiros para sua recuperação, enquanto no Brasil e SC o governo bate recordes de arrecadação.
    Raimundo Colombo, seus comparsas e líderes sindicais não aprenderam como fazer a política no século XXI, usam métodos arcaicos e certamente na atualidade ingênuos. Como resultado do maior acesso a internet e a explosão das redes sociais, a população está minando diariamente os métodos politiqueiros, e construindo um novo modelo de política: mais democrático, livre da censura e da perseguição.
    Se Raimundo Colombo deseja mesmo governar Santa Catarina para os catarinenses, que utilize as novas ferramentas tecnológias para a democratização da gestão e descentralização política, assim daria fim às Secretaria Regionais que consomem os recursos do Estado e servem somente para cabides de empregos; que ele e seus comparsas voltem aos bancos escolares e releiam os manuais de ética.
    Resta-nos saber se o governo tem vontade e força para derrubar os dinossauros da política que comandam Santa Catarina.
    A Educação ESTÁ EM ESTADO DE GREVE, não recebeu nenhuma resposta concreta por parte do governo, gostaria de dizer também que a categoria não está dividida, o cenário é: Base de um lado e Lideranças sindicais de outro, conforme for o andar das negociações, governo e lideranças sindicais serão atropelados pela base que está unida e que não precisa mais todos os dias irem às ruas ou centros de debates para sua organização, fazemos isso confortavelmente de nossos lares. O ANO LETIVO NÃO COMEÇARÁ se não houver efetivamente uma negociação que agrade a base.
    COLOMBO, o século XXI começou há quase 11 anos, acorde para os novos tempos!
    …”MMPC” NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  12. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!>>>>>>>Fora cORJA!!!!!!!#
    …….J B B diz: 3 de dezembro de 2011

    …Caro Mestre MÔA,
    Este filme eu já vi , quando o projeto do aumento salarial dos Professores foi encaminhado a Assembleia e aprovada, Quanto ao projeto do aumento salarial dos policiais nao será diferente.
    Mas gostaria de ficar sabendo é quem vai fazer a segurança do local haja vista que com certeza nao serao os professores.
    Fui testemunha em assistir os professores vendo seus planos de carreira sendo destruido por este Governo e toda a sua corja e, para piorar muitos deles como se nao bastassem apanharam da polícia.
    E agora senhores policiais como vai se encerrar este episódio, espero nao ver polícia batendo em polícia.
    …”MMPC”>>>>>>>Movimento do Magistério Público Catarinense na LUTA CONTRA a cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  13. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!>>>>>>>FORA cORJA!!!
    …………..”Policiais: Filme se repete”
    03 de dezembro de 2011

    “Caro Mestre MÔA, as pertinentes e justas manifestações dos policiais civis e delegados em redes sociais e principalmente no seu Blog, que continua sendo uma caixa de ressonância das insatisfações dos Servidores Públicos de Santa Catarina, é um vídeo tape do golpe aplicado pelo governo contra os nossos professores.
    A estratégia foi a mesma, incorporar abonos e gratificações, porém o saldo líquido no contra cheque continua o mesmo, em alguns casos até diminui. Os dois cenários são idênticos; esse malabarismo numérico realizado pelos “técnicos” do governo conseguiu desmontar, solapar e aniquilar conquistas históricas dos nossos professores, tudo com o aval de uma assembléia legislativa subserviente que está de joelhos desde 01/01/11, data da posse da atual legislatura, e será chamada mais uma vez para respaldar inquestionavelmente o governo nesse novo embate, com a exceções de sempre.
    Mais uma vez o governo faz jogo de cena, cria uma expectativa, alimenta esperanças e ridiculariza um importantíssimo segmento dos servidores do Estado.
    Escrevi aqui no Blog que o caldeirão estava em ebulição, creio que ele chegou na temperatura máxima, vai explodir e o único responsável pela crise que vai se instalar na segurança pública do Estado é o próprio governo.
    Nunca na história da Policia Civil e Delegados se viu uma mobilização tão forte, unificada nas aspitações e solidária nas dificuldades.
    Devemos destacar a forma madura e ordeira com que a PC juntamente com os delegados se organizaram, se mobilizaram, apresentaram propostas e deram um prazo para as autoridades, cumpriram rigorosamente o ritual de cordialidade, do outro lado o governo designou o Vice Governador para ser o interlocutor que se apresentou de mãos vazias, em ato contínuo abandonou a interlocução, pois sabia que não atenderia minimamente as reivindicações. O Governo acenou com negociações, convocou sindicatos e associações representativas para reuniões, todavia, era apenas uma maneira de ganhar tempo até que o malabarismo numérico ficasse pronto.
    Abandonados a mais de uma década pelos sucessivos governos e secretários de segurança “políticos”, o piso salarial do policial civil, que diariamente se expõe a risco de morte, é de míseros R$ 780,00 (setecentos e oitenta reais), somados a alguns abonos e gratificações que agora querem incorporar como se reajuste fosse.
    Não tenho dúvida, a exemplo do que ocorreu com os nossos professores durante a greve que fez o governo sangrar durante 62 dias, a sociedade catarinense mais uma vez, ciente dos relevantes serviços prestados pelos policiais civis e delegados, se posicionará a lados deles, numa clara demonstração de apoio e reconhecimento. Também não tenho dúvidas de que a exemplo do que ocorreu com os professores a decepção dos policiais civis e delegados com o governo será ernorme e desgastante.
    Com a união dos delegados e policiais civis as conseqüências são imprevisíveis…
    Enquanto o Rei continua Nu.”
    Duda Vieira…………………………………. …”MMPC” NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  14. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!>>>>>>>FORA cORJA!!!#
    …….” A.ver.” diz: 3 de dezembro de 2011

    A respeito dos \”ginásios de esportes\” nas escolas , entenda-se por quadras com cobertura apenas. Ginásio para mim é outra coisa. E como vi muitas escolas por aí com telhas furadas onde em dia de chuva não se pode usar por perigo de acidente para os alunos.
    Portanto, não se pode comparar um ginásio de esporte com uma cobertura de quadra apenas. E quanto a \”descentralização\”, me diga de onde é a empresa fornecedora de merendas? É só dar uma espiadinha para ver a empresa \”boa\” que o governo contratou para as nossas crianças.
    \”Grampo flagra negociata da merenda em São Paulo\”
    Diálogos de funcionários do Grupo Geraldo J. Coan grampeados a mando de diretores da própria empresa mostram que as principais fornecedoras de merenda do País montaram um cartel para fraudar a licitação de R$ 200 milhões da Prefeitura de São Paulo. A suspeita é do Ministério Público, que analisa telefonemas interceptados por arapongas que teriam sido contratados pela Coan para monitorar seu quadro de funcionários.

    As escutas clandestinas estavam arquivadas em CDs que foram confiscados na sede da J. Coan, em Tietê (SP), no dia 1º de julho de 2010, durante batida realizada pela promotoria e pela polícia. Entre 12 de abril e 9 de maio de 2009, foram interceptadas 1.513 ligações.

    Algumas gravações teriam sido feitas em 2006, pouco antes da renovação do contrato da merenda escolar com a Prefeitura. Nelas aparece então o diretor comercial da J. Coan, Bartolomeu Vasconcelos, o Vasco, conversando com uma funcionária, identificada como Sandra. Em um trecho captado pela máquina de grampos, o diretor afirma que no dia seguinte iria a São Paulo participar de um encontro.

    “Essa reunião em São Paulo é pra tratar da renovação do contrato da merenda de São Paulo”, informa Vasco. Ele também comenta sobre problemas com o fornecimento de alimentação da empresa para um Centro de Detenção Provisória (CDP).

    Em outra ligação, uma funcionária da SP Alimentação faz contato com a J. Coan em busca do diretor comercial da empresa. Como não o encontra, ela deixa recado: “É sobre uma reunião que nós estamos agendando para amanhã aqui na SP Alimentação, com todas as empresas, e seria muito importante que ele viesse às 10 horas. É as 10 horas, com o senhor Eloízo”.

    Parceria

    O Ministério Público está convencido de que o “senhor Eloízo” é o empresário Eloízo Durães, proprietário do Grupo SP, maior fornecedor de merenda escolar no País. Nas licitações, a Coan e a SP aparecem como rivais, oferecendo menor preço, mas os grampos indicam que elas atuam em parceria – supostamente para dividir o bolo.

    Para a promotoria, a escuta que pegou Vasconcelos comprova a formação de cartel. O contrato da merenda terceirizada da Prefeitura de São Paulo foi fechado no valor de R$ 200 milhões – correspondentes a 52% do pacote total da merenda.

    A suspeita dos promotores é que a direção da Coan contratou arapongas para grampearem funcionários com receio de quebra de confidencialidade e traição comercial. Além dos grampos, cerca de 1 milhão de documentos foram apreendidos na Coan.

    Defesa

    O criminalista Edson Torihara afirmou que, um ano depois da busca na J. Coan, a defesa não teve acesso ao material apreendido. “Só conseguimos acesso a parte da documentação”, protestou o advogado. Segundo ele, a defesa pediu ao juiz de Ribeirão das Neves (MG) acesso às provas e foi informada que elas estavam em São Paulo. Ele disse “estranhar” os CDs dos grampos. “A empresa não tem conhecimento. Posso afirmar que não houve ordem de interceptação.”

    A Secretaria de Governo e Negócios Jurídicos da Prefeitura de São Paulo informou que “está à disposição e vai colaborar no que for necessário” com as investigações. A SP Alimentação asseverou que “não tem participação em qualquer processo fraudulento, bem como não contribuiu para formação de cartel”. A SP informa que “desconhece as gravações”.
    Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/07/20/interna_politica,240739/grampo-flagra-negociata-da-merenda-em-sao-paulo.shtml Acesso em 02 de dez. de 2011.

    Ah… quanto a defender a sociedade catarinense, o senhor defende sim. A sociedade que pertence a um determinado partido que o Sr. Lima participa.
    …”MMPC” NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  15. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! …”O pacto das elites para repartir a natureza”
    quarta FEIRA, — Patricia

    * Análise

    …Oxalá, a presidenta tenha coragem de enfrentar sua falsa base parlamentar, que apenas apóia o governo naquilo que interessa ao capital

    30/11/2011

    Editorial Ed. 457

    O território brasileiro é uma das últimas fronteiras mundiais de enorme patrimônio natural, representado por reservas de madeira, terra, água doce, minérios, petróleo, gás, potencial energético de hidrelétricas, eólicas, e potencial de agroenergia, representado pelos óleos vegetais renováveis, de mamona, palma de dendê, tungue, pinhão manso, assim como etanol de cana de açúcar.

    Os capitalistas sabem que todos os bens da natureza possuem um baixo valor, medido pelo tempo necessário para extraí-los, e ao mesmo tempo quando se transformam em mercadorias, por serem limitados, adquirem um preço no mercado bem acima do seu valor real. A diferença entre o valor real e o preço de mercado é que se forma uma enorme taxa de lucro extraordinário.

    Por isso, todos eles sempre procuram aplicar seus capitais voláteis, fictícios e especulativos em bens da natureza. Agora, com a crise internacional do capitalismo, dominada pelo capital financeiro e pelas empresas transnacionais, estão vindo com maior sede ainda ao “pote brasileiro”, para se proteger da destruição que a crise provoca e para se preparar para ter enormes margens de lucro na retomada do processo de acumulação de capital.

    Estima-se que desde 2008, com o estalar da crise internacional, tenham entrado no Brasil ao redor de 70 bilhões de dólares por ano, que foram aplicados em patrimônio natural.

    Porém, no país havia ainda algumas barreiras a essa sanha incontrolável do capital internacional. As reservas indígenas, as áreas de quilombolas, as restrições ao volume de terra a ser adquirido por empresa estrangeira e as regras do atual Código Florestal que impedem o livre arbítrio do capital financeiro e estrangeiro.

    Diante disso, se formou um pacto da classe dominante, representado pela aliança entre os grandes proprietários de terra, as empresas transnacionais do agro, o capital financeiro (nacional e internacional), as empresas da mídia burguesa e seus parlamentares no Congresso. Essa aliança gerou uma hegemonia no congresso e nos meios de comunicação, para frear a legalização das terras indígenas e quilombolas e fazer mudanças urgentes no código florestal.

    Nessa semana, mais um capítulo dessa vergonhosa novela de manipulação e servidão das classes dominantes brasileiras aos interesses estrangeiros. Será votado o relatório das mudanças do Código Florestal no senado. No inicio, achava-se que os senadores teriam mais dignidade em frear o ímpeto dos capitalistas e respeitariam a vontade da sociedade brasileira em não fragilizar a lei atual. Ledo engano. As articulações e artimanhas da pequena política deixaram o governo paralisado e refém de uma base parlamentar que só representa os interesses de seus financiadores: os empresários. Todas as mudanças que eles queriam e que foram sistematizadas pelo então “nobre deputado ex-comunista” Aldo Rebelo, foram mantidas no senado.

    Em contraposição, formou-se uma frente ampla em defesa da natureza, formada pelas igrejas cristãs, ambientalistas, movimentos sociais, entidades, sindicatos, centrais sindicais, OAB, com alguns senadores progressistas e nacionalistas. Nada foi suficiente para frear os “nobres” senadores vende-pátria, que só pensam em suas medíocres carreiras de servidão.

    O novo Código será votado no Senado, referendando as mudanças da Câmara. Vão eliminar a necessidade de reserva legal na Amazônia até 400 hectares, o que significa que um latifundiário que tenha 1500 hectares pode dividir, no papel, sua área em quatro lotes e desmatar tudo. Assim, derrotam o limite atual de 80% de reserva. No cerrado acontecerá o mesmo. A famosa senadora ruralista, rainha da moto-serra, foi até os Estados Unidos proclamar que com essas mudanças o pacto do capital poderá se apropriar de mais 80 milhões de hectares de terras na Amazônia e cerrado para produção de commodities agrícolas!

    A frente ampla em defesa do meio ambiente e florestas organizou uma plataforma mínima, unitária e está colhendo assinaturas para pedir que a presidenta Dilma honre seus compromissos de campanha e vete pelo menos aqueles artigos que representam uma afronta à consciência ecológica da sociedade brasileira.

    Oxalá, a presidenta tenha coragem de enfrentar sua falsa base parlamentar, que apenas apóia o governo naquilo que interessa ao capital, e por isso continua também vetando o projeto da redução da jornada de trabalho, o projeto de proibição de trabalho escravo, etc.

    Certamente a natureza e a história cobrarão caro daqueles que hoje se omitem ou desvergonhadamente pensam apenas na apropriação privada dos bens da natureza, no lucro fácil, independente das conseqüências que o desequilíbrio do meio ambiente trará a todo povo brasileiro.

    O jornal Brasil de Fato se somou ao comitê em defesa das florestas. Por isso, fizemos uma edição especial sobre o Código Florestal, que está disponível em nossa página na internet. Milhares de exemplares foram impressos e estão sendo distribuídos para a população. Assim, nos somamos a essa luta. Cumprimos com nosso papel. Estaremos sempre do lado das causas do povo brasileiro.
    …………..”MMPC”…NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  16. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA!!!<<<<<<<CADÊ A GRANA FEDERAL DO FUNDEB???………………….(DES)governo DA MENTIRA; A "TRIPA ALI"ança—pmdb, psdb e (pfl/dem/psd*) é a própria VERGONHA EM TERRAS CATARINENSES = MAR DE LAMA."IMPEDIMENTO POLÍTICO JÁ!!!……. ……FORA CAMBADA DE SAFADOS!!!…………… ……Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar
    a vida com paixão, perder
    com classe e vencer com ousadia,
    pois o triunfo pertence a quem se atreve…
    A vida é muita para ser
    insignificante. CHARLIE CHAPLIN

    A covardia coloca a questão: 'É seguro?'
    O comodismo coloca a questão: 'É popular?'
    A etiqueta coloca a questão: 'é elegante?'
    Mas a consciência coloca a questão, 'É correto?'
    E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante, não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta. William Shakespeare

    É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar.
    É melhor tentar, ainda que em vão que sentar-se, fazendo nada até o final.
    Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias frios em casa me esconder.
    Prefiro ser feliz embora louco, que em conformidade viver Martin Luther King

    O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas. Martin Luther King
    …É ESTADO GREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEVEEE!!! "MMPC" MOVIMENTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE ESTÁ FIRME, FORTE E COESO!!!GALERA A VITÓRIA ESTÁ NA MÃO, VAMOS CONQUISTA-LA, ESTE (DES)governo ESTÁ CAINDO DE MADURO.o rei ESTÁ MAS PERDIDO QUE CACHORRO CAIDO DE CAMINHÃO DE MUDANÇA!!!……."MMPC"NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  17. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!……………………………. …….nd at diz: 3 de dezembro de 2011

    Caro Mestre MÔA,

    Não querendo ser repetitivo, mas na real a história se repete. O DESgoverno parece atuar contra os Policiais da mesma forma que atuou contra os Professores.

    E você, com seu blog e sua coluna no dc, novamente serve de espaço para que as categorias assalariadas que deveriam ser as mais importantes do estado (juntamente com médicos e enfermeiros) tenham um mínimo de voz.

    Não fosse o espaço dado por você aos Professores e o movimento certamente não teria conseguido reunir forças e se organizar como fez. Agora, já aparece também como instrumento fundamental para os Policiais que, ao que parece, procuram esse blog para enviar as posições contrárias à oficial.

    O que eu lamento apenas é que se um dia você se aposentar, provavelmente ficaremos todos órfãos, sem um espaço verdadeiramente democrático para expor o lado \”não oficial\”. O DESgoverno tem a máquina, pode pagar propagandas, anúncios, espaços grandes… Nós, felizmente temos hoje a internet!

    Tem gente que continua achando que o povo é burro. O Gean Loureiro, por exemplo, encheu a cidade de outdoor parabenizando os Professores em outubro, pelo Dia do Professor. Pensa que esquecemos qual é o seu lado, o seu grupo político… Pensa que esquecemos que ele é do PMDB do Luiz Henrique, do Pinho Moreira…”AFUNDA NAVIO”

    As eleições de 2012 virão… Acho que lá será o grande momento de mostrarmos ao “DESgovernadô” e à sua tropa de choque (que não é a militar, mas a dos políticos) que o POVO Catarinense não está mais disposto a tolerar tantos maus tratos!

    BASTA/FORA, “VERMES PARASITAS”!!!……………. …….”MMPC”…MOVIMENTO DO MAGISTÉRIO PÚLICO CATARINENSE NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  18. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!>>>>>>>FORA PARASITAS!!!…………………Elaine Tavares: “Governador do DEM/PSD e aliados massacram Professores de Santa Catarina”

    Avante Professores, de Pé!

    por Elaine Tavares, no seu blog, dica, via e-mail, de Maria Salete Magnoni e Emílio Lopez

    A cena apareceu, épica. Uma mulher, já de certa idade, rosto vincado, roupas simples, acocorada num canto da Assembléia Legislativa de Santa Catarina. Chorava. As lágrimas correndo soltas pela cara vermelha e inchada. Num átimo, a câmera captou seu olhar. Era de uma tristeza profunda, infinita, um desespero, uma desesperança, um vazio. Ali, na casa do povo, a professora compreendia que o que menos vale é a vontade das gentes. Acabava de passar no legislativo estadual o projeto do governador Raimundo Colombo (DEM-SC), que vai contra todas as propostas defendidas pelos trabalhadores ao longo de dois meses de uma greve fortíssima.

    Um ato de força. A deputada Angela Albino chorava junto com os professores, os demais sete deputados que votaram contra – a favor dos trabalhadores – estavam consternados e, até certo pontonvergonhados por seus colegas. Mas, esses, os demais, os 28 que votaram com o governo, não se escondiam. Sob os holofotes das câmeras davam entrevistas, caras lavadas, dizendo que haviam feito o que era certo.

    Puro cinismo. Na verdade o que aconteceu na Assembléia Legislativa foi o que sempre acontece quando a truculência do poder se faz soberana. Atropelando todos os ritos da democracia, o projeto do governador sequer passou por comissões, foi direto ao plenário. Foi um massacre. Porque é assim que é o legislativo nos países capitalistas, ditos “países livres e democráticos“. Os que lá estão não representam o povo, representam interesses de pequenos grupos, muito poderosos. São eleitos com o dinheiro destes grupos. Aquela multidão que esperava ali fora – mais de três mil professores – não era nada para os 28 deputados bem vestidos que ganham mais de 20 mil por mês. Valor bem acima do que o piso que os professores tantos lutaram para ter, 1.800 reais. E estes senhores estão se lixando para os professores estaduais porque certamente educam seus filhos em escolas particulares. Vitória, bradavam.

    Mas os nobres parlamentares não ficaram contentes com isso. Ao verem os professores querendo se expressar, mandaram chamar a polícia de choque. E lá vieram os homens de preto com suas máscaras de gás, escudos e armas. Carga pesada para confrontar aqueles que educam seus filhos. Triste cena de trabalhador contra trabalhador, enquanto os representantes da elite se reflestelavam no ar condicionado. Por isso o olhar de desepero da professora, lá no canto, acocorada, quase perdida de si mesma.

    Ao vê-la assim, tão fragilizada na dor, assomou de imediato em mim a lembrança da primeira professora, a mulher que mudou a minha vida. Foi ela quem me levou para a escola e abriu diante de mim o maravilhoso mundo do saber. Seu nome era Maria Helena. Naqueles dias de um longínquo 1965, ela era uma garota linda que morava do lado da nossa casa em São Borja (RS). Normalista das boas, ela não ensinava nas escolas privadas da cidade. Seu projeto de vida se constituiu ensinando nas escolas da periferia, com as crianças mais empobrecidas.

    Por morar ao lado da minha casa ela percebeu que eu, aos cinco anos de idade, já sabia ler e escrever. Então, insistiu com minha mãe para que eu fosse para a escola, porque ela acreditava firmemente que ali, naquele ambiente, era onde se formavam as cabeças pensantes, onde se descortinava o mundo. Imagino que ela fosse até meio freiriana (adepta de Paulo Freire), por conta do seu modo de ensinar. Minha mãe relutou um pouco. A escola ficava longe, no bairro do Passo, e eu era tão pequena. Mas Maria Helena insistiu e venceu a batalha.

    Assim, todas as tardes, mesmo nos mais aterradores dias do inverno gaúcho eu saia de casa, de mãos dadas com a minha professora Maria Helena e íamos pegar o ônibus para o Passo. Numa cidade pequena como São Borja, só os bem pobres andavam de ônibus e assim também já fui tomando contato com o povo trabalhador que ia fazer sua lida no bairro de maior efervescência na cidade. O Passo era a beira do rio Uruguai, onde ficava a balsa para a travessia para a Argentina, os armazéns que vendiam toda a sorte de produtos, as prostitutas, os mendigos, os pescadores, os garotos sem famílias, as lavadeiras, enfim, uma multidão, entre trabalhadores e desvalidos. O Passo era um universo popular.

    Maria Helena não me ensinou só a escrever, ela me ensinou a ler o mundo, observando a realidade empobrecida do bairro, a luta cotidiana dos trabalhadores, as dificuldades do povo mais simples. E mais, mostrou que ser professora era coisa muito maior do que estar ali a traçar letrinhas. Era compromisso, dedicação, fortaleza, luta. Conhecia cada aluno pelo nome e se algum faltava ela ia até sua casa saber o que acontecia. Sabia dos seus sonhos, dos seus medos e nunca faltava um sorriso, um afago, o aperto forte de mão. Com essa mulher aprendi tanto sobre a vida, sobre as contradições de um sistema que massacra alguns para que poucos tenham riquezas. E aqueles caminhos de ônibus até o Passo me fizeram a mulher que sou.

    É esse direito que eu queria que cada criança pudesse ter: a possibilidade de passar por uma professora ou um professor que seja mais do que um “funcionário“, mas uma criatura comprometida, guerreira, capaz de ensinar muito mais do que o be-a-bá. Um criatura bem paga, respeitada, amada e fundamental.

    Mas os tempos mudaram, os professores são mal pagos, desrespeitados, vilipendiados, impedidos de conhecer seus alunos, obrigados a atuar em duas ou três escolas para manterem suas próprias famílias. Não podem comprar livros, nem ir ao cinema ou ao teatro. São peças do sistema que oprime e espreme.

    Os professores de 2011, em Santa Catarina, são acossados pelatropa de choque, porque simplesmente querem o direito de ver respeitada a lei. O governador que não a cumpre descansa no palácio, protegido. Mas aqueles homens e mulheres valentes, que decidiram lutar pelo que lhes é direito, enfrentaram os escudos da PM, o descaso, a covardia, a insensatez. E ao fazê-lo, estabelecem uma nova pedagogia (paidós =criança, agogé =condução).

    Não sei o que vai ser. Se a greve acaba ou se continua. Na verdade, não importa. O que vale é que esses professores já ensinaram um linda lição. Que um valente não se achica, não se entrega, não se acovarda. Que quando a luta é justa, vale ser travada. Que se paga o preço pelo que é direito.

    Tenho certeza que, aconteça o que acontecer, quando esses professores voltarem à sala de aula, chegarão de cabeça erguida e alma em paz. Porque fizeram o que precisava ser feito. Terão cada um deles essa firmeza, tal qual a minha primeira professora, a Maria Helena, que mesmo nos mais duros anos da ditadura militar, seguiu fazendo o que acreditava, contra todos os riscos. Oferecendo, na possibilidade do saber, um mundo grandioso para o futuro dos seus pequenos. Não é coisa fácil, mas esses, de hoje, encontrarão o caminho.

    Parabéns, Professores Catarinenses. Vocês são Gigantes!………………………………… …”MMPC”….Movimento do Magistério Público Catarinense na LUTA CONTRA a cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  19. …GALERA ; “o ponta Pé inicial” foi dado pela Parlamentar Angela Abino; o Caminho Judicial com Apoio das Massas. “Vamos começar a balançar a jaqueira, derrubar jacas de 50 quilos.”… AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! Mesmo com o “esperneio”de alguns apavorados, “estupradores da lei”. E o Fio da meada é “o joguinho de LEGO.” …A GREVE CONTINUAR!!!
    …O MOVIMENTO NÃO VAI PARAR!!!
    …O (des)GOVERNO PICARETA ACORDAR!!!
    …………………SOOU ; E O POVO ACORDOU!!!
    …Desviou do FUNDEB; agora PAGUE o que nos deve!!!
    …É GRAVE A SITUAÇÃO ou SERIA O COLÁPSO DA EDUCAÇÃO? Seja como for, … “É ESTADO DE GREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEVE!!!

  20. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…………… ……………………..FORA cORJA!!!Dizer o quê? Estamos ferrados mesmo. Me ajuda ai, oh!

    FIM DE ANO GORDO…para os “servidores daprivada alesc”
    Papai Noel existe. Ao menos para os servidores e comissionados da Assembleia Legislativa, Tribunal de contas e Tribunal de Justiça. Um acordo entre os poderes vai garantir o pagamento de um abono de R$ 3 mil reais para todos os funcionários, a título de bonificação de final de ano. No caso da Assembleia, a bonança é ainda maior, porque vão o vale-alimentação de R$ 980 dobrado (R$ 1,960), além do 13º salário e a remuneração de dezembro. Antes que você pergunte: sim, os deputados também serão beneficiados.
    Rafael Martini, DIÁRIO CATARINENSE. 4 de dezembro de 2011, pag. 3………………………………….”MMPC” NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  21. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!
    …….Jaison: “O que eles fizeram?”
    07 de dezembro de 2011

    Do ex-senador Jaison Barreto:
    “Quando a Marize Lippel telefonou pra casa da Ligia em Rio do Sul dizendo que estava sendo presa em Florianópolis, Adolfo, Ligia e Dario de Almeida Prado, já tinham saído de Rio do Sul à caminho de Lages.
    Eram 3 horas da manhã quando bateram à porta da casa da Maria Shirley Baggio Donato, da equipe do Dirceu Carneiro.
    Agasalhados e mais tranqüilos, puderam descansar por algumas horas.
    Tinham fugido de Florianópolis e atravessado o Médio Vale do Itajaí, por estradas vicinais e com fome e frio, já sabiam que a policia estava em sua perseguição.
    Ilson Chaves, assessor de imprensa da prefeitura de Lages, os levou para o seu sítio na localidade de Índios, onde sua mãe já os aguardava.
    Lá permaneceram por alguns dias, até que o Wedequin e o Kuster os vieram buscar.
    Dário Prado tinha retornado à Florianópolis.
    Tudo muito simples e trágico.
    O nome destes jovens que foram presos e julgados eram: Ligia Giovanella, Adolfo Dias, Rosângela Koerich, Marize Lippel, Hamiltom Alexandre, Geraldo Barbosa, Newton Dias Vasconcelos.O que teriam feito de tão grave pra mobilizar a Policia Federal o SNI, e as mais altas autoridades da República?
    Teriam roubado cinqüenta e um milhões dos cofres da Celesc?
    Desviaram recursos da Casan pra campanhas eleitorais?
    Tinham enriquecido publicitários, com propagandas eleitorais enganosas?
    Algum deles, estava recebendo pensão vitalícia indecorosa, por nove meses de mandato de governador?
    Qual deles tinha se aposentado com atestado falso de doença incapacitante na Assembléia Legislativa de SC?
    Quem deles, contratou ONGS (Organizações não Governamentais ) com discurso de esquerdista, pra fazer coisas que nunca fizeram e com dinheiro público?
    Qual deles deu endereços fantasmas pra receberem verbas pra estimular turismo?
    Qual deles, ou quem deles, ou mesmo os milhares de jovens que enfrentaram a ditadura e os oligarcas, roubaram até os enfeites de árvores de natal?
    Quem deles no uso de mandato parlamentar, virou lobista pra vender empresas no estrangeiro ou pra comprar empresas aqui no Brasil?
    Qual deles, fez caixa dois pra eleger sabidos?
    Quem deles andava posando de sério mas com fortunas no nome de laranjas?
    Quais deles, quase derrubaram a ponte Hercilio Luz?
    Quem revisionista, ou “Serial Killer” pensou em fechar o Celso Ramos, derrubar o Aristiliamo Ramos, ou acabar com a ponte Hercilio Luz?
    Chega de perguntas que milhões de brasileiros decentes e patriotas gostariam de fazer.
    Eram apenas jovens sonhadores, idealistas, pensando em construir um Brasil melhor, mais decente e mais igualitário.
    Lutavam por democracia, por liberdade, pelo direito de pensar, pelo direito de discordar, pelo direito de construir.
    Enganam-se os que pensam que eles falharam.
    Essa homenagem simples, uma recordação apenas, é pra dizer trinta e poucos anos depois da “Novembrada”, que apesar dos nossos desencontros, dos nossos descaminhos, e dos nossos desencantos, faremos ou muitos farão o que o cancioneiro popular diz: Começar de novo
    Vai valer a pena…
    Saudações Democráticas.”……………….. “MMPC” …NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  22. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!>>>>>>>FORA cORJA!!!
    …………..Bonificações ao magistério?
    08 de dezembro de 2011
    …Mestre MÔA, …….JORNALISTA DO “d.c.”
    De Aloisio Antoni, Videira, via e-mail:
    “As generosas bonificações natalinas dadas aos funcionários da ALESC, do TJ , TCE e MPSC mais vale alimentação sobre o 13º da ALESC merecem uma reflexão séria e isenta. Não desmerecendo o trabalho dos profissionais daquelas repartições, faz sérias restrições tanto às quantias quanto às justificativas para este generoso presente de fim de ano. As quantias a receber em algumas repartições superam em muito o ordenado mensal dos professores e os policiais. As justificativas, tanto do sr.Merisio como do senhor Herbst, são pífias pois não revelam a verdadeira origem destas “sobras de caixa”. Parte deste dinheiro pertence à Educação, portanto aos professores, pois é dinheiro do FUNDEB , desviado por manobras de governadores inescrupulosos. A “sobra” ao ser devolvida ao Tesouro portanto deveria ir ao seu destino correto: abono natalino aos professores, verdadeiros donos destas sobras.
    Convivemos infelizmente com duas classes de funcionários públicos. Repito novamente, não desmerecendo o trabalho de ninguém.Uns trabalhando em ambiente hostil e desgastante , professores , policiais, agentes de serviços braçais etc. mal pagos e sem nenhuma regalia. Outros com trabalho leve, sem grandes motivos de estresses ,trabalhando normalmente em ambiente agradável , muito melhor pagos e ainda com as regalias de “sobras de caixa” apregoadas por seus superiores.
    Resta a esperança de um ano novo, que traga alguma mudança no conceito dos governantes sobre a importância, tanto do magistério como da valorosa polícia ,Civil e Militar, e demais setores desprotegidos, para que se reveja a situação caótica dos salários e a precariedade dos seus ambientes de trabalho. Desta forma o Governo se reabilitaria das arbitrariedades cometidas retirando unilateralmente um plano de carreira conquistado em quase vinte anos de lutas.A Esperança é a última que morre, felizmente. Aloisio Antoni/ Videira*SC

    *
    aderbal diz: 8 de dezembro de 2011

    olha professores, nao adianta chorar pelas injustiças que nos afligem, isso nunca vai mudar, passa ano e entra ano, sempre será assim, ao nao ser que haja uma revoluçao nacional das categorias. cabeças rolariam e o caos tomaria conta, mas só assim seriamos valorizados pelo que fazemos e quão importante somos a sociedade. se isso nao acontecer e nao nos unirmos, nunca vai mudar. sinto muito
    *
    Jean Carlos de Brida Silva diz: 8 de dezembro de 2011

    Por quê o nobre jornalista não faz uma cosulta, via net e ou jornal DC sobre o que o povo acha desta proposta ?
    Acho que teria o condão de recriminar e repudiar a iniciativa descabida desse rateio do dinheiro público à alguns previlegiados, fazendo com o dinheiro volte a origem para ser aplicado no exercício seguinte.
    Respeitosamente,
    Jean Carlos de Brida Silva
    Funcionário Público Estadual
    (48-3432-3252)
    *
    alexFloripa diz: 8 de dezembro de 2011

    Concordo com o Aloisio. Ao ler,ontem, sobre os tais abonos, nao tive como nao ficar indignado, porque a educação, saúde e segurança sao sempre colocados a margem ? Pelo que ficamos sabendo o FUNDEB fincancia todos esses órgaos que darão este belo presente de natal a seus servidores, entao porque o reais \”donos\” da verba sao excluídos ? Porque este ódio do governo para com esses profissionais ? Nao estao satisfeitos com a destruição, já feita, da carreira deles ? Acredito que aquele ditado que já ouvia quando criança, que dizia : Quanto mais ignorante o povo, melhor para os politicos, está mais verdadeiro que nunca. Peço a todos que reflitam nas proximas eleicoes, procurem ler e estudar a ficha (algumas sujas) dos candidatos, fazendo isso diminuem em muito a chance de continuar apostando em inimigos.
    *
    Indignado diz: 8 de dezembro de 2011

    Belo comentário do Senhor Aluísio. Gostaria de apenas de acrescentar que infelizmente até a esperança já morreu, pois se até dos poderes que se espera justiça e seriedade, temos atitudes como estas que embora possam ser \”legais\”, com toda certeza são IMORAIS, o que mais resta? há muito que digo que o câncer desse país são os \”políticos\”, entretanto acredito que devo acrescentar muito mais nessa lista. Mesmo me considerando um grande otimista, confesso que cansei e já estou torcendo para que as profecias para 2012 se concretizem,quem sabe a única solução seja o surgimento de \”outros seres realmente humanos\”.
    *
    silvia diz: 8 de dezembro de 2011

    Boa tarde Moacir.
    Realmente é estranho quando um governador passa meses \”sorrindo\” e dizendo não haver verba para cumprir a Lei, aparece como \”bom Velhinho\” presenteando seus pares com a verba \”inexistente\”. A mídia cala-se. A sociedade assiste como se fora algo normal e os profissionais que tem o couro arrancado a unhas por esse monstro padecem e bem longe desse paraíso.
    *
    Rudinei Valerius diz: 8 de dezembro de 2011

    Essa reflexão os professores deveriam fazer todos os dias, pois esse tratamento já está acontecendo à muitas décadas mas os professores ainda não são suficientemente politizados para enxergarem isso, e continuam sendo massa de manobra dos governantes mal intencionados.Quem garante que a corja dos políticos da tríplice aliança que desviou o dinheiro do FUNDEB , na próxima eleição não vão ser os mais votados ?
    *
    André de Mattos diz: 8 de dezembro de 2011

    Olá Moacir,

    Aproveito o comentário desse post para perguntar: \”Sobras de caixa\”? Onde estão os déficts tão apregoados e apresentados pelo Governador, pelos Deputados governistas???

    A alegação de não conceder ao magistério (e agora aos policiais) uma remuneração mais decente não era justamente a falta de dinheiro? Como pode agora haver \”sobra de caixa\”?

    Na época da discussão sobre retirar ou não o FUNDEB dos cálculos da receita, o governador fez um acordo com a ALESC e com o judiciário aumentando o valor dos repasses a esses órgãos, não foi? Por quê? Eles alegaram que não haveria verba suficiente… Lembro muito bem de um senhor do Ministério Público, na audiência pública dos professores, dizendo que concordava com as nossas angústias, mas que o MP não podia ser sacrificado e não sei mais o que… Agora então SOBROU dinheiro lá?

    Eu não posso acreditar nisso!
    Não pode ser verdade… Ou eu estou ficando louco, ou essa gente toda perdeu completamente a noção do que é honestidade, seriedade, compromisso com a verdade… Estou sendo muito radical, Moacir?

    Como diz o \”Datena\”… Ou eu tô errado? Me ajuda aí, ô! risos
    Um abraço,
    André de Mattos
    *
    Orlei diz: 8 de dezembro de 2011

    PARABÉNS MOACIR PELA BELA ESPLANAÇÃO SOBRE ESSAS BONIFICAÇÕES…MAS INFELIZMENTE É ASSIM…OS QUE MAIS GANHAM …SÃO OS QUE SEMPRE VÃO GANHAR MAIS E MAIS! SE ESTES FUNCIONÁRIOS MERECEM…TODOS OS OUTROS TAMBÉM MERECERIAM!! PARA CONSEGUIR O QUE É DE DIREITO, OS PMS, BMS E PROFESSORES SÃO TRATADOS COM INDIFERENÇA PELO GOVERNADOR…PLANO DE CARREIRA? INCORPORAÇÃO DOS ABONOS? AUMENTO DO VALE LANCHE? AS PERDAS SALARIAIS PELA INFLAÇÃO? O GOVERNADOR QUER 3 ANOS PARA DAR ISSO PARA ELES..ENQUANTO QUE PARA OS CITADOS NO SEU COMENTARIO MOACIR, ESTES SIM, ALÉM DE MELHORES SALÁRIOS AINDA GANHAM BONIFICAÇÕES….ORIUNDAS DE VERBAS QUE SÓ EXISTEM PARA TAIS FUNCIONÁRIOS E INEXISTEM PARA OS DEMAIS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS…POR ISSO QUE NÃO TEM VERBAS PRA EDUCAÇÃO E SEGURANÇA!!!
    *
    marcelos becker (professor) diz: 8 de dezembro de 2011

    Boa Tarde.
    Ontem ao ver esta noticia no Diário Catarinense acabei no hospital com a pressão em 16/12, pois e um absurdo essa sobra de dinheiro público ainda mais sendo do FUNDEB, dinheiro este usurpado da educação, e como minha memória não é fraca lembro que estas instituições colocaram que não conseguiriam sobreviver sem a verba do FUNDEB, agora no final do ano proporcionam um decimo quarto com a sobra de dinheiro que em muitos ultrapassa o salario de um professor. Isto e muita falta de vergonha na cara, para não falar que é uma safadeza com o dinheiro público. Porque não fizeram uma doação para as entidades filantrópicas, o que diminuiria um pouco o roubo do nosso dinheiro.
    Boa Tarde.
    *
    marcos diz: 8 de dezembro de 2011

    Não seria melhor usar esta sobra de dinheiro e investir diretamente em projetos para o bem de toda a sociedade. Afinal de contas este dinheiro não pertence ao contribuinte ? Mas como vivemos no Brasil, o espertinho sempre pensa primeiro em si e depois na coletividade. País rico e de primeiro mundo não tem estas idéias.
    *
    Edson M. Lessa diz: 8 de dezembro de 2011

    Tem alguma coisa errada na \”partilha\” desse \”presente\”. Prá uns, papai noel rico. Prá outros, papai noel pobre. Quem é que mediu esse \”merecimento\”??? . E o papai noel dos contribuintes vem quando?
    *
    Braz dos Santos diz: 8 de dezembro de 2011

    Esse presente aos marajás do Judiciário, da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Contas e do Miniistério Público é uma afronta ao bom senso. Infelizmente, no serviço público temos dois tipos de funciuonários: os que realmente trabalham e ganham salários de fome, e os parasitas, que nada fazem ou fazem muito pouco e ganham milhões. Acho que o Brasil necessita, urgentemente, de uma reforma do Estado, para acabar com essas desigualdade escandalosas que clamam aos céus.
    *
    Antonio Marco diz: 8 de dezembro de 2011

    Concordo plenamente com esse professor. devemos é ter uma política de GESTÃO do ESTADO, que leve em conta as despesas de TODOS os Poderes e Órgãos.

    Digo isso na condição de professor (atualmente fora de exercício da profissão), e servidor comissionado da ALESC.

    Atualmente, existe um corporativismo por parte da grande maioria de servidores dos Poderes e Órgãos, em detrimento do servidores da grande massa de servidores do Poder Executivo (em especial educação, saúde e segurança pública). Esses setores é que fazem o contato direto com a população, lá na ponta, e deveriam ser as principais prioridades do Estado.

    Santa Catarina está se tornando um Estado que privilegia as atividades meio, deixando de lado as atividades fim do Estado.
    *
    Adriano diz: 8 de dezembro de 2011

    Caro Moacir , e com tristeza que li no DC a noticia das bonificações , passei mau me indgnei mas me conformei pois neste mundo onde os maus são privilegiados em detrimento da maioria , onde o governo federal joga sua tropa de choque para barrar a emenda 29 da saude e quer a liberação da DRU para gastar em campos de futebol super faturados para dar a um time de futebol , construção do Engenhão e hoje não serve para o Copa , em pontes superfaturadas devios de tida ordem , ja mencionei aqui neste espaço se este fosse um pais com gente seria Pedro Simon seria presidente , não teriamos gente seria como Jaison Barreto e Dirceu Carneiro foras da politica , por esses motivos estou conformado.
    *
    JOEL diz: 8 de dezembro de 2011

    Caro Aloísio, muito sabias tuas colocações, sou policial civil, ajudo a combater a criminalidade das cidades catarinenses, em especial a de Criciúma onde trabalho, acredito e respeito muito no trabalho de vocês professores, que se doam no dia a dia nas salas de aulas, muitas vezes sem condições mínimas para trabalhar (muitas vezes não tem um único ventilador para dar uma refrescada). Vocês são merecedores um salário digno, espero que suas aspirações sejam atendidas em breve, mas pelo andar da carruagem nós policiais e vocês estamos sendo esquecidos novamente por esses políticos gafanhotos que onde pegam devastam tudo e a todos, mas o dicscurso continua o mesmo. Uma coisa te digo estamos lutando e cada dia que passa minha gana contra essa corrupção e esses políticos corruptos aumenta, com certeza a minha e de tantos outros policiais e professores.
    *
    leda diz: 8 de dezembro de 2011

    A Escola em que leciono está sem professor de Matemática para o Ensino Médio, neste último bimestre. Solução encontrada: repetir a nota do 3º bimestre. Ao destruir o Plano de Carreira dos professores e desconsiderar a LEI DO PISO, o DESgoverno Colombo deu o empurrão que faltava para sepultar o desejo de seguir a carreira do magistério. Cada vez mais o governo vai precisar \”maquiar\” os resultados e promover a aprovação automática.
    Enquanto isto, o governo DAS PESSOAS EM PRIMEIRO LUGAR, distribui o dinheiro do Fundeb entre a casta privilegiada do funcionalismo público. Recorrer a quem? Ao Ministério Público que se beneficia destas irregularidades? Minha esperança está no VOTO.
    *
    Alexandre diz: 8 de dezembro de 2011

    É uma situação vergonhosa…não tem nem o que falar.

    Na verdade isso foi um recado muito claro deste \”desgoverno\”, professores que se ferrem….

    Alías, não foi este estupido \”governador\” que disse outro dia em Rio do Sul que não pode haver duas classes de trabalhadores? Esse exemplo aí demonstra o que?
    *
    mara cordeiro diz: 8 de dezembro de 2011

    É uma vergonha esse governo!! precisamos sim de dinheiro na educação, na segurança, na saúde…não pra esses políticos safados…SC é um estado de corruptos…fora da lei!
    fora Colombo ditador!!
    *
    Analu diz: 8 de dezembro de 2011

    Sim, concordo com todos. É vergonhoso!

    Pergunto: pra quem recorrer? Até o MP está dentro das gordas gratificações natalinas. SC um Estado de políticos desonestos, sem carácter e de povo que vive num faz de conta. Ate quando?
    *
    Clarice diz: 8 de dezembro de 2011

    Sem comentários… E viva os abonados das Alagoas do Sul do Brasil!!!!!!!!!!
    Não esqueçam do troco nas próximas eleções, pessoal. Só assim para exterminar essas pragas que assolam nosso chão.
    *
    JULIO CESAR diz: 8 de dezembro de 2011

    AAAAAAAAAAAH E O SINTE ?????? NINGUÉM MAIS OUVIU FALAR………..SAÍDA ESTRATÉGICA ???????????
    *
    Davi diz: 9 de dezembro de 2011

    Farra com o dinheiro público…

    vergonhaaaaaaaa!!
    *
    Hélio de Azevedo Pin diz: 9 de dezembro de 2011

    Parabéns sr.Aloisio por expressar exatamente a realidade vigente:duas classes de funcionários.Alguns abastados e outros abandonados.O magistério, ao qual já dediquei 21 anos de minha vida é um dos abandonados.Não temos ninguem que lute por nós.Os Secretários da Educação não são da área. Os adjuntos são mandaletes. As pessoas das direções dentro da SEED são indicadas e defendem o governo para não perder as mamatas,O Sinte(vulgo CUT) joga sujo. E daí? Nova greve se impõe, mas sem o SINTE.
    *
    Daniela diz: 9 de dezembro de 2011

    Que país é este?
    Desde que esse país foi descoberto, nada mudou. O que ficou da colonização foi essa maldita herança: opressão, escravidão, alienação, ignorância, ganância e CORRUPÇÃO.

    Sinceramente?????
    Espero que a PROFECIA SE REALIZE, ESSE CÂNCER – POLÍTICOS PRECISAM SER EXTERMINADOS.
    FICAREI FELIZ EM SABER QUE SÓ O FIM DESTA CIVILAZAÇÃO PODE ACABAR COM TODA ESSA NOJEIRA QUE ESTAMOS VIVENDO.

    SOU PROFESSORA.

    A FAVOR DA PENA DE MORTE PARA OS POLÍTICOS CORRUPTOS.
    MAS POR HORA, NOSSA VINGANÇA SE DARÁ NAS URNAS
    *
    Rogério Vieira diz: 9 de dezembro de 2011

    Quando os professores que votaram no senhor Viramundo Colombo (e não foram pouco os que votaram) sabiam que estavam votando contra a própria causa e a favor do privilégio de poucos. Aprendam a votar para não reclamar depois.
    *
    Elin Ceryno diz: 9 de dezembro de 2011

    Sobra de caixa? que ironia do governo estadual. Com certeza nesta \”sobra\” estão verbas do FUNDEB( verbas da educação) que foi para a caixa comum e repartido entre os poderes.
    Revoltante!
    A marginalização da saúde e educação. Amém Colombo!!
    Elin Ceryno
    …”MMPC”>>>>>>> MOVIMENTO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE NA LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!…”AUDITORIA AMPLA”

  23. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!>>>>>>>FORA cORJA!!!#
    …….Ger Tabe diz: 10 de dezembro de 2011

    “Desastre”, um candidato desta qualidade ser apresentado por uma pessoa que foi a maior decepção para os eleitores. O massacre dos Professores com a negação de seus direitos adquiridos, o assalto ao dinheiro do FUNDEB são obras deste enganador e seu fiel companheiro ex-secretário da Educação.Udo, caia fora desta companhia nefasta, pois nenhum Professor votará em voce e também muitos pais de nossos alunos e nossos amigos aos quais convenceremos.É uma pena,voce é correto, mas é preciso mostrar para esta gente nosso despreso.Alegar que foi o “DESgovernadÔ” Colombo o autor deste desastre salarial dos Professores e Polícia é BALELA.Ele não tem luz própria nem para ser prefeito…Educação e Segurança estão na UTI.
    …”MMPC” Na LUTA contra a corja corrupta/corruptora!!!

  24. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!>>>>>>>FORA cORJA!!! *
    E M C diz: 9 de dezembro de 2011

    É incrível o medo da “globo”(el polvo) de precisar ser obrigada a dar direito de resposta e indenizar todos os ofendidos injustamente!
    O cidadão comum tem que responder e pagar pelos seus atos, mas a imprensa não?
    Lei de imprensa JÁ!
    A liberdade da imprensa começa e termina, onde a nossa liberdade gostaria de existir!
    …”MMPC”>>>>>>>Na LUTA contra a corja corrupta/corruptora!!!

  25. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA corja!!!….Your comment is awaiting moderation

    …leitura GALERA!!!………….. As contradiçoes do DESgoverno na Greve do Magistério Público Catarinense

    … junho de 2011

    Uma pertinente análise sobre o impasse entre o governo e os professores é feito por André Matos. Fundamentado em declarações e informações do próprio governo escancara contradições. Confira sua abordagem enviada por e-mail:
    “Fiquei até agora acordado esperando a edição do DC de quarta-feira
    atualizar no site, para repassar as informações para um site que
    mantenho, com notícias sobre a greve. E, baseado nas matérias de vocês, criei uma nova, um pouco mais “parcial”, eu diria.
    Quando tinha 18 anos pensei em prestar vestibular para Jornalismo. Mas
    aí o Turismo acabou falando mais forte e eu segui outro caminho. No
    entanto, sempre desconfiei que não serviria para ser jornalista,
    exatamente por não conseguir a tal “imparcialidade”.
    Se tiverem um tempinho, deem uma olhada:
    “Governo de Santa Catarina não tem mais credibilidade!”

    http://www.fazendoturismo.com.br/?p=845

    Sei que o título do artigo que escrevo agora é forte, mas creio que
    mostrarei abaixo que infelizmente ele se justifica plenamente. Hoje,
    quarta-feira 01 de junho a Greve do Magistério catarinense completa 15
    dias. Desde o início dissemos que nossa intenção era promover uma
    manifestação forte, mas curta. Não houve, porém, como evitar o
    prolongamento do movimento, por uma única razão: o governo do estado
    não assume compromissos e, quando assume não os honra.
    Reportagem publicada hoje no Diário Catarinense (pág 18): “Piso
    nacional só será pago a partir da folha de junho”.
    O pagamento do reajuste salarial dos professores da rede estadual,
    prometido para a folha de maio, não saiu e vai ser feito somente no
    final deste mês. A justificativa do governo foi que a medida
    provisória (MP) que prevê alteração dos valores foi assinada pelo
    governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, quando a folha de maio
    já estava rodando e não era mais possível alterar.
    Agora vejam o comunicado da Secretaria de Educação veiculado no site e
    na TV, em matéria paga, no dia 24/05:

    “Uma nova lei federal estabeleceu, para o professor que cumpre 40
    horas-aula mês, o piso salarial R$1.187. Depois de extensos estudos
    buscando todas as alternativas possíveis, não apenas para cumprir a
    nova lei com responsabilidade, mas determinado a conceder aumento real
    de salário aos professores, o Governo de Santa Catarina decide que:
    (…) Este aumento será pago já no mês de maio. Com isso, o Governo de
    Santa Catarina solicita aos professores em greve que retornem
    imediatamente às aulas, ao mesmo tempo em que reafirma seu forte
    compromisso com a melhoria da educação no Estado”.
    Viram? O próprio jornal diz que o governo prometeu e não cumpriu. Mas
    o pior não é isso! Hoje também o governador Colombo estará em
    Brasília. Vai ter uma reunião com o Ministro da Educação, Fernando
    Haddad para “buscar esclarecimentos sobre a decisão do Supremo
    Tribunal Federal (STF) em relação ao pagamento do piso“.
    É isso mesmo: 15 dias depois do início da Greve do Magistério o
    governador ainda está buscando esclarecimentos sobre o assunto. Pois
    bem. Ele vai ao encontro do ministro também para pedir “ajuda”,
    recursos, para o pagamento do piso. A pior parte vem agora:
    Segundo o jornalista Moacir Pereira em sua coluna (pág 3 do DC de
    hoje) “A deputada Luciane Carminatti, do PT, chegou a agendar viagem a
    Brasília, para acompanhar a audiência e incorporar-se aos apelos ao
    ministro petista. Soube, contudo, que a resposta de Haddad aos pleitos
    do governador deve ser negativa. Assessores do ministro informaram à
    deputada que “Santa Catarina tem recursos para pagar o piso” e não se
    enquadra nos critérios estabelecidos pela Lei 11.738, que fixou o
    benefício“.
    Vale então a seguinte pergunta: Se Santa Catarina não se enquadra nos
    critérios para pedir ajuda ao governo federal, cadê o dinheiro, se o
    governador diz que não tem? Eis a resposta, também via Moacir Pereira:
    “(…) o governo federal garantia recursos para a concessão do piso aos
    estados e municípios. O problema catarinense, segundo se informa, é
    que teria havido desvio do Fundeb para outra destinação, com a
    incorporação dos recursos exclusivos da educação no cômputo da
    arrecadação, o que elevou as transferências para os outros poderes”..
    Ou seja: ao contrário do que diz o governador Colombo, o estado de
    Santa Catarina TEM SIM dinheiro para pagar o Piso dos Professores
    RESPEITANDO A CARREIRA, como querem os educadores. O problema é que o governo DESVIOU o dinheiro para outras despesas, o que também é ILEGAL! E se desviou precisa achar sozinho um jeito de consertar o
    próprio erro!
    Assim, a cada dia que passa, fica pior a situação para o governador
    Colombo pois, além do movimento grevista continuar forte, contra as
    previsões iniciais do governo, que previa erroneamente a falta de
    união da categoria, as desculpas dadas por ele vão sendo desmentidas
    uma a uma pela imprensa, pelas autoridades do estado e pelo Governo
    Federal.
    Péssimo começo para um governo que se dizia preocupado com “as pessoas em primeiro lugar”. Pior ainda para quem foi eleito com a promessa de fazer uma gestão séria e competente. Até agora o que se viu foi um governador muito mal assessorado e um governo desinformado e incapaz de cumprir com a própria palavra!…………………… Fraterno Abraço, A.H.P.,”…………………”MMPC” Na LUTA contra corja corrupta/corruptora!!!…É ESTADO DE GREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEVEEE!!!

  26. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!…………………………………sexta-feira, 9 de dezembro de 2011…Elaine Tavares
    …….Energia: privatizar não é solução
    09.12.2011 – Mais de mil pessoas lotaram o auditório do Centro Sul para discutir a questão da energia no Estado de Santa Catarina e no Brasil. Também, por iniciativa do Sinergia, Sindicato dos Eletricitário de Florianópolis e da Federação Nacional dos Urbanitários, foi lançada a campanha em defesa da renovação das concessões das empresas do setor elétrico para a Região Sul do Brasil. Conforme conta Mario Jorge Maia, coordenador geral do Sinergia, as concessões da Celesc e Eletrosul vencerão em 2015, daí a necessidade de as gentes catarinenses se informarem sobre o assunto para poder tomar partido na discussão.

    A campanha lançada ontem é um primeiro passo para socializar essa informação. O assunto das concessões já vem sendo discutido no Senado, mas o governo ainda não chegou a uma resposta definitiva. O que começa a pipocar é a proposta de privatização das concessionárias, com o falso discurso de que, privatizando, a energia fica mais barata. A mesma velha tática de enfraquecer o serviço público para entregar, de mão beijada, as empresas ao capital privado. Isso já aconteceu no caso da Vale do Rio Doce e outras tantas empresas privatizadas, que, tão logo passaram às mãos dos empresários transformaram-se em empresas altamente lucrativas (lucros privados), e encareceram os seus produtos.

    Agora, no ano de 2015 vencem as concessões de 80% das linhas de transmissão (incluídas as da Eletrosul) e a de 49 empresas distribuidoras de energia, entre elas a Celesc. Isso representa 35% da energia comercializada no país. A presidente Dilma vem sofrendo pressões políticas para firmar um posicionamento sobre a matéria, e notícias indicam que a resposta à questão deve aparecer nos próximos dois ou três meses. O lobby dos privatistas – inclusive empresas estrangeiras – é grande e só a mobilização popular pode virar esse jogo, daí a necessidade de se colocar para toda a gente o problema.

    Oito usinas térmicas e também 67 usinas hidrelétricas terão suas concessões expiradas, o que representa 18,2 mil megawatts de energia. Outras 47 hidrelétricas vencem entre 2016 e 2035, com mais 12,5 mil megawatts. A questão que está posta para o governo é: ou faz novos leilões ou prorroga os contratos atuais. A luta é para que sejam prorrogados e mantidos em mãos públicas, pois é fato que em mãos privadas fatalmente a energia encarece assim como tampouco chega aos confins do país. O Tribunal de Contas da União (TCU) já deu um prazo para o governo que é de 60 dias. Até lá, há que haver uma decisão.

    A campanha lançada ontem, com a participação do Movimento dos Atingidos por Barragem, Movimento Sem-Terra, Sindicatos e outras entidades ligadas ao setor elétrico e petroleiro tem como pontos fundamentais a luta pela renovação das concessões do setor elétrico, a diminuição imediata das tarifas de energia que são as mais altas do mundo, apesar de a geração ser barata, e que se implemente uma política de valorização do setor energético nacional e dos atingidos pelas obras. Atualmente a energia utilizada no Brasil, mais de 80%, é hídrica, e tem um custo de produção muito baixo. Por outro lado, a tarifa acumulou um aumento de 350% nos últimos 15 anos, coisa absolutamente incompatível com o custo de produção. Daí a certeza de que é possível praticar uma tarifa mais barata.

    A queda de braço é, sem sombra de dúvida, com o setor privado. O crescimento da economia e a proliferação das parcerias público/privadas aguçam a cobiça daqueles que sempre estivem sugando as riquezas do país. Os movimentos que lutam pela continuidade da geração e distribuição da energia nas mãos públicas, acreditam que fazer novas licitações e novos leilões só provocará o desmonte do setor, prejudicando ainda mais a população que passará a refém da iniciativa privada. “A energia é um bem público não pode servir a interesses mercantis”, afirmam.

    É muito importante esclarecer a população de que o consumo de energia que realmente provoca problemas e até apagões não é o da luz ligada numa unidade familiar, ou mesmo um banho mais demorado. São os grandes consumidores industriais, chamados de eletro-intensivo, que consomem uma quantidade extremada de energia. Esses setores são os que deveriam pesquisar novas formas de geração de energia para seu uso privado, e não buscar, sob o argumento falacioso de “baratear a conta da luz”, se apoderar do patrimônio público, além da energia mesma. O discurso dos grandes empresários, incluindo aí os representantes da poderosa FIESP, de que o sistema público é deficitário e precisa de mais investimentos, sendo que só a iniciativa privada poderá fazê-lo, é mentiroso. Há problemas no sistema público, mas a saída não é entregar usinas e empresas de distribuição aos empresários, e sim criar um programa sério de distribuição de energia, além de buscar uma alternativa a matriz energética baseada no petróleo e na hidrelétrica.

    As entidades que se movimentam pela prorrogação das concessões querem ainda que o governo se comprometa em estabelecer uma política de valorização dos trabalhadores do setor elétrico que também vêm sofrendo com o processo de privatização que já está em curso. Muitas distribuidoras contratam trabalhadores sem qualificação para o trabalho e o resultado são os contínuos acidentes e até a morte. “A cada 40 dias morre um eletricitário e a cada 20 dias morre um petroleiro e a precariedade avança. De cada cinco eletricitários que morrem, quatro são terceirizados. De cada 10 petroleiros que morrem, nove são terceirizados. É isso que faz a privatização”, diz Marinho Maia.

    Agora é com o povo. Ou se mobiliza ou em breve a energia também vira um artigo de luxo………………………………..”MMPC” …….Na LUTA contra a corja corrupta/corruptora!!!

  27. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÀ!!!…….FORA cORJA!!!…………………………..quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
    Fundação da Cooperativa de Produção em Comunicação e Cultura

    Iniciativa inédita no Brasil será comemorada com um Café Anticolonial

    O portal Desacato irá transmitir ao vivo, nesta sexta-feira (9), a fundação da primeira Cooperativa de Produção em Comunicação e Cultura do Brasil, que será realizada em Florianópolis (SC), a partir das 19h30.

    O objetivo central do grupo não é novo: reunir pessoas de diversas gerações, com a intenção de abrir consciências, apresentar diferentes visões dos fatos e outra forma de cultura. “O inédito fica restrito à ferramenta, que precisa ser construída por todos os cooperados e pelo público, que pode e deve partilhar essa experiência ativamente”, afirma um dos membros da cooperativa, Raúl Fitipaldi.

    A cooperativa pretende ser uma opção diante dos monopólios da comunicação, que vá além dos projetos individuais, característicos da internet. “Vivemos muitas vezes sob uma perspectiva pós-moderna de negação do coletivo e repetidora do modelo vigente, ainda que o discurso seja de oposição ao sistema”, explica Fitipaldi. Na cooperativa, o instrumento, seja ele internet, jornal impresso, livro ou peça de arte, é produto, direto ou indireto, de uma construção coletiva, aberta.

    A primeira forma que a população tem de contar com a cooperativa é se apropriando dos seus conteúdos, sugerindo outros, narrando através de sua cultura, mobilizações e reivindicações. “Nossos serviços seguirão os seguintes princípios: informar, educar, formar e mobilizar, com o objetivo de uma sociedade justa, democrática e universal”, destaca o cooperante. Os serviços oferecidos se adaptarão à demanda, ou seja, pode-se comunicar uma notícia, artigo, audiovisual, livro, cobertura de eventos, apresentação de arte, entre outros.
    Celebração e integração

    Com o objetivo de comemorar a recente fundação da cooperativa e também aproximar o grupo da comunidade, a cooperativa promoverá, no sábado (10), o Café Anticolonial. O evento, que também será veiculado ao vivo no portal Desacato, tem início às 14h, no auditório e hall do Centro de Artes (Ceart) da Udesc, em Florianópolis.

    O cardápio conta com pratos e bebidas diversos e a programação será bastante variada. A banda Pirofônicos embalará os visitantes com clássicos do rock nacional dos anos 80 e uma pitada de internacional. Haverá também as batidas do rapper Maycon, líder comunitário do Monte Cristo, em Florianópolis. Também haverá contação de histórias, sebo, brechó, mesa de trocas e venda de camisetas. O grupo ainda irá distribuir 50 mudas, sortear camisetas e uma gravura do artista Luciano Martins e exibir curtas: A casa, A ilha (The Island), Imagine uma menina com cabelos de Brasil… e Passo.

    Todos são bem-vindos.

    Os ingressos já estão à venda por R$ 15 e R$ 10 para estudantes.
    _______________________________________________________________

    Contato: Raúl Fitipaldi (48) 96229128
    Vanessa Bortucan (48) 9629-1525
    Larissa Cabral (48) 9953-5339

    …”MMPC” Na LUTA contra a corja corrupta/corruptora!!!

  28. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!
    ………28/6/2011…………..É ESTADO DE GREEEEEEEEEEEEEEEEEVEEE!!!

    J C M -.- A Importância da GREVE do Magistério Público Catarinense
    “A importância da greve para a sociedade” 25 de junho de 2011 Uma abordagem sobre a greve dos professores é feita em texto do professor João Carlos Martins e remetido via e-mail a este blog. Intitulada “A greve dos professores e sua importância para a sociedade”, tem o seguinte teor: “Os professores podem até voltar às salas de aulas, sem grandes conquistas, mas a greve já teve grande importância para a sociedade. Ela serviu para denunciar as reais condições de trabalho e econômicas dos professores; Ela serviu para denunciar o desrespeito, o descaso com a educação; Ela serviu para que saibamos que não há preocupação com a qualidade educacional; Ela serviu para sabermos que o governo avalizado pela maioria dos catarinenses não tem proposta para a melhoria da qualidade de ensino; Ela serviu para denunciar que a verba destinada à educação (FUNDB) esta sendo usado para outros fins, prejudicando os trabalhadores da educação; Ela serviu para percebermos que a qualidade em educação não passa dos discursos, pois não há ação de nossos governantes; Ela serviu para que os professores unidos lutassem por direitos, demonstrando a força da categoria; Ela serviu para que os professores refletissem sobre sua função sócio político na construção de opinião e formação de uma consciência coletiva; Ela serviu para que alguns professores descessem do salto e a exemplo dos movimentos sociais (esses muitas vezes criticados por aqueles) gritassem por justiça, por respeito e compromisso social; Ela serviu para evidenciar que ainda existem pessoas (os ditadores e até incompetentes) exercendo função pública; Ela serviu para evidenciar que há pessoas que não lutam nem pelos seus direitos e ainda tentam desmotivar os que lutam inclusive por ela; Ela serviu para que através delas os professores dessem uma aula de cidadania e democracia à comunidade; Ela serviu!! Obs. Educação de qualidades é direito de todos e é dever do estado a sua garantia. Quem não luta por seus diretos não merece tê-los……. Prof. João Carlos Martins” ………….”MMPC” >>>>>>>Na LUTA CONTRA a corja corrupta/corruptora!!!

  29. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!……………………………globo viaja no avião da Chevron(usa) para defender privataria!

    O jornal nacional da rede globo destacou duas principais reportagens na noite do dia 17 de novembro.
    A primeira expunha o constrangimento do Ministro do Trabalho Carlos Lupi sendo obrigado a assumir que viajara no avião particular de uma ONG prestadora de serviços do ministério.
    A situação seria imoral e incompatível com o interesse público, já que este tipo de “gentileza” poderia interferir em possíveis decisões do ministro que viessem a favorecer esta ONG de “propriedade” de um empresário.
    Outra notícia de destaque foi o sobrevôo da Bacia de Campos pela reportagem do JN para “tranqüilizar” a população quanto às dimensões do vazamento de óleo na costa brasileira. Seria uma fatalidade acidental muito inferior ao desastre ocorrido na costa norte-americana meses atrás.
    Ao final da matéria, meio envergonhada, Fátima Bernardes admite que para realização da reportagem “tranqüilizadora” a TV Globo utilizou um jatinho oferecido pela própria empresa Chevron, responsável pelo desastre na Bacia de Campos.
    Empresas deste porte contratam escritórios de comunicação especializados em gerenciamento de crises. A tarefa destes profissionais é negociar com os meios de comunicação e oferecer explicações que convençam a sociedade sobre a idoneidade da corporação.
    Obviamente, a relação comercial entre as partes é um segredo empresarial. Tudo muito protegido em nome da liberdade de imprensa.
    Mas a Chevron pode dormir tranqüila quanto ao comportamento da imprensa neste caso do vazamento de óleo na Bacia de Campos. Para defender a privataria e garantir a entrega das riquezas brasileiras para as multinacionais a TV Globo e seus colegas da velha mídia topam qualquer coisa e prometem matérias tênues e silenciosas quanto ao desastre natural que se avizinha.
    As privatizações no Brasil ocorreram principalmente na década de 90 e foram defendidas com voracidade pela velha mídia.
    A promessa era que o Brasil deixaria de gastar bilhões com empresas estatais deficitárias e sobraria muito dinheiro para o Estado concentrar suas ações e resolver a situação da Saúde e da Educação no país.
    Outra promessa era a eficiência. Empresas estatais seriam elefantes brancos e incapazes de gerenciar grandes negócios. Sendo assim, as empresas privadas seriam muito mais eficientes em seus empreendimentos e trariam benefícios para toda a sociedade.
    Mais de uma década depois, vemos que o déficit do Brasil com a saúde e a educação permanece grande e o Brasil perdeu a capacidade de orientar os investimentos das estatais privatizadas em benefício da infra-estrutura econômica nacional. Um exemplo disso foi o comportamento da Vale do Rio Doce logo após a crise de 2008. A empresa demitiu milhares de trabalhadores e se negou a investir em produtos de maior benefício para a cadeia produtiva do setor de minérios no Brasil.
    A eficiência também não foi o forte destas empresas privatizadas. As empresas de telecomunicações submetem seus clientes à panes quase que diárias nos serviços de internet e as tarifas de telefonia celular estão entre as mais caras do mundo. As empresas de eletricidade obrigam a população a conviver com freqüentes apagões. A precariedade nos investimentos é tanta que no Rio de Janeiro os bueiros explodem sobre a cabeça das pessoas.
    Mais de cinqüenta anos depois da campanha do “petróleo é nosso”, os liberais continuam defendendo a entrega do Pré-Sal para os oligopólios privados.
    O desastre na Bacia de Campos só vem reforçar para a população a incompetência e a negligência destas empresas que visam apenas o lucro imediato e pouco investem em segurança e tecnologia, marcas da nossa PETROBRAS.
    Ao invés disso, a empresa texana Chevron parece preferir investir em cortejar a TV Globo para evitar danos a sua marca já manchada de petróleo e sangue das guerras no Oriente Médio.

    …”MMPC”…….Na LUTA contra a corja corrupta/corruptora!!!

  30. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!………………………”NADA DO QUE FOI, SERÁ!!!!!!!! COMO UMA ONDA NO MAR!!!!!!!”…………..

    …”GALERA, VOCÊS SÃO O QUE DE MELHOR EXISTE. MELHOR SÓ VIRÁ QUANDO SEUS FILHOS E FILHAS NASCEREM!!! MUITO OBRIGADO PELO APOIO, À UMA LUTA QUE É DE TODOS!!!!!!!” …Não vamos fraquejar é a hora de erguer a cabeça e seguir em frente nessa LUTA!

    Essa é uma MENSAGEM dos(as) ESTUDANTES aos(as) Professores(as):
    “Sem sonhos, as perdas se tornam insuportáveis ,as pedras do caminho se tornam montanhas, os fracassos se transformam em golpes fatais. Mas, se você tiver grandes sonhos…seus erros produzirão crescimento, seus desafios produzirão oportunidades, seus medos produzirão coragem (Augusto Cury).” …É ESTADO DE GREVE NO MAGISTÉRIO PÚBLICO CATARINENSE!!!>>>AUDITORIA FEDERAL JÁ!!! “CADÊ A GRANA DO FUNDEBBBBBBB???”………………………”MMPC” Na LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  31. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!
    …….Ex-presidente do Sinte e a politica salarial
    11 de dezembro de 2011
    Da Professora Marta Vanelli, ex-presidente do Sinte e secretária geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educaçao, em artigo intitulado … …….”A FARSA da politica salarial para os Servidores Públicos de SC”,……. via e-mail:
    Em novembro o Governador Raimundo Colombo anunciou a política salarial dos servidores públicos estaduais e foi muito elogiado pela imprensa catarinense por romper com a política do ex-governador LHS/Pavan que tratou os servidores de forma diferenciada concedendo gratificações e mais gratificações para alguns cargos em detrimento da grande maioria dos servidores.
    Não quero aqui questionar os valores anunciados (4% em janeiro e 4% em maio, mais o valor do vale-alimentação de R$ 6,00 para R$ 10,00 em janeiro e para R$ 12,00 em julho) embora também mereçam questionamentos. Quero me ater à farsa e o motivo pelo qual esta política foi adotada.
    Primeiro, para tentar frear a mobilização legítima dos Policiais civis e militares, que também amargam baixos salários juntamente com os/as Professores/as, pois enfrentar uma segunda greve no primeiro ano de governo poderia comprometer os demais três anos.
    Segundo, para dar continuidade a prática política de beneficiar alguns em detrimento da maioria. O projeto de lei enviado a ALESC comprovam esta política. O aumento de 200% no vale alimentação(R$ 364,00 para R$ 1.090,00) para os funcionários do TCE é um absurdo, uma forma disfarçada de aumento salarial. Não bastasse o que já ocorreu em 2010 em que o vale alimentação foi incorporado ao vencimento e depois criado novamente.
    Durante a greve dos profissionais da educação denunciamos que os poderes estariam recebendo os recursos do FUNDEB e todos os poderes saíram em sua defesa, desmentido e comprovando que não poderiam diminuir seu repasse para não comprometer o trabalho. Nós deixamos claro que não queríamos comprometer o trabalho dos poderes, mas simplesmente que o dinheiro da Educação fosse destinado exclusivamente para a Educação.
    O Governo para dizer que paga o Piso do Magistério na Carreira, diminuiu as gratificações e achatou a tabela salarial, que propõe descompactá-la em 3 anos mas não nos patamares anteriores, causando uma redução salarial de até 25%. Alem de pressionar o Governo Federal, juntamente com os demais governadores para que o reajuste anual do Piso seja somente o INPC e não de acordo com a variação do valor custo aluno, conforme aprovado o PL 3776/2008 pelo Senado em 2010. Para 2011 significa que os Professores podem receber um reajuste 15% menor daquilo que estava previsto.
    O que mais me revolta é como um governo tem coragem de conceder um vale alimentação de R$ 10,00 a partir de janeiro de 2012, enquanto que alguns poucos privilegiados vão ganhar R$ 1.090,00. Será que alguns servidores merecem comer melhor que os demais? Já não bastasse os salários triplicados em relação ao dos professores e policiais. Deve ser porque alguns servidores trabalham somente 6 horas por dia, que na verdade não trabalham 5 horas, em local com ar condicionado, bem arejado, silencioso, com direito a café e água gelada, enquanto que nós profissionais da Educação, trabalhamos com ventilador quando tem na sala de aula e que funciona, outros em quadras sob a luz do sol forte, trabalhamos de 8 a 12 horas por dia com salas superlotadas de alunos e fizemos vaquinha para comprar café.
    Alguém pode me questionar: mas os poderes têm seu próprio repasse e autonomia sobre este repasse? Sim eu respondo, no entanto este repasse é parte dos recursos do dinheiro público, da arrecadação do estado e o gasto de pessoal é único, poder executivo, legislativo e judiciário alem dos órgãos do governo, portanto, estamos todos incluídos no mesmo bolo.
    Tenha certeza governador que isto não passará despercebido entre os profissionais da Educação. Em 2012 retornaremos a mobilização com força total. Nosso compromisso agora é com os Alunos e a Comunidade Escolar mas 2012 está bem próximo.”………………”MMPC” Na LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

  32. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…………………
    domingo, 11 de dezembro de 2011
    Um mundo ecologicamente orientado

    Gert Shinke é um homem que incomoda e desaloja certezas. Ele mexe com os paradigmas, aponta o dedo e exige mudanças. Ecologista, eco-bom, eco-protetor. Não quer nem ouvir falar de “desenvolvimento sustentável”, pois sabe muito bem que isso é maquiagem do capitalismo, que busca se enfeitar para enganar os trouxas. Não há sustentabilidade num processo de especulação, busca do lucro, exploração. Então ele apresenta novos conceitos, provoca viragens. “A única saída é um desenvolvimento ecologicamente orientado. Um modo de vida que não leve o mundo à destruição, que retome o equilíbrio com a natureza”, diz. E insiste que isso é possível.

    Tem um bocado de gente que não gosta do Gert. Alguns “acusam” ele de querer ser vereador. Daí andar por aí com sua indefectível camisa amarela vociferando contra os vilões que depredam a natureza. Eu gosto dele, e gosto que ele queira ser vereador. Porque é bom que a gente tenha gente assim, honesta, verdadeira, que diz o que quer ser e o que quer fazer, às claras, sem véus.

    Ontem, ouvindo-o falar sobre esse modelo de desenvolvimento ecologicamente sustentável, lembrei uma cena da minha infância que há muito me havia fugido das retinas. Eu morava em São Borja, na beira do rio Uruguai e era comum, quando chovia muito, a gente sair de casa, indo para o Paso – bairro que ficava na beira do rio – para ver a enchente. E o incrível era que a enchente não era coisa ruim. Ela era hora de benção. As casas se erguiam na margem do rio em palafitas e raramente eram atingidas. O povo conhecia o rio, sabia dos seus maneios, como uma mulher que sabe do corpo de seu amado. Os balseiros iniciavam o transporte da madeira, aproveitando a correnteza, os guriatãs saltavam na água desde as casas e os homens jogavam a rede para pegar os dourados. Era um frenesi.

    Nós, os que morávamos longe do rio, sempre fazíamos essa visita. Como se fosse um ritual. E meus olhos de criança se embriagavam do movimento das gentes, das balsas, do contrabando. Acho que foi aí que comecei a gostar de contar histórias. Aquela gente vivia em harmonia com o rio. Cada passo das suas vidas era ecologicamente orientado. Não havia surpresas nem desastres. E quando o rio baixava ainda fertilizava a terra para o plantio da mandioca.
    Então eu penso, se houve um tempo em que a gente escutava a natureza, isso significa que podemos retomar. Há esperanças…

    Lá no Rio Grande há uma música, inesquecível, a qual conta esse momento único da vida dos que nasceram na barranca do Uruguai. Divido com vocês o grande Noel Guarany……. Balseiros do Rio Uruguai…

    ……. por elaine tavares às 16:23
    A luta pela moradia em Florianópolis
    Vila do Arvoredo

    É dia de domingo na ilha de Santa Catarina. O sol está a pino e as praias estão cheias. Pela orla do mar circula uma gente bronzeada que chega de carro, joga frescobol e toma água de coco. Os hoteleiros celebram o início da temporada que promete trazer um milhão de pessoas para Florianópolis. Tudo está bem! De fato, essa é uma realidade que se aplica a alguns, mas gente há que, mesmo morando no “paraíso”, não consegue desfrutar da cidade. São as centenas de famílias que vivem hoje nas 64 comunidades de periferia do município. Nelas, 41% carecem de água, 80% não têm esgoto, 21% não têm luz, 5% sequer possuem banheiro dentro de casa e 21% não recebem coleta de lixo. Em pelo menos três delas, quase 300 famílias vivem a ameaça de remoção imediata (Vila do Arvoredo, Morro do Mosquito e Ponta do Leal) e em cada uma há gente que precisa sair, seja por estar em encosta de morro ou próxima a zona de alagamento. Esse é um tema que ninguém vê no jornal da noite da TV ou nos diários monopolizados pela RBS, porque essa gente que vive o drama do despejo e da moradia precária parece ser invisível ao poder.

    Segundo dados da própria prefeitura a cidade tem um déficit habitacional de dez mil unidades. Um número pequeno, fácil de ser equacionado, se houvesse decisão política. Mas, no geral, as soluções dadas aos pobres sempre é de afastamento do centro urbano. Ficar na periferia sem “incomodar” a beleza do núcleo central é até possível, mas querer viver em lugares como na Praia dos Ingleses (como é o caso da Vila do Arvoredo) aí já é demais né? Ou então ficar na Beira Mar como os moradores da Vila Santa Rosa. Como é que a especulação imobiliária vai viver? O certo é que na cidade de Florianópolis, onde os setores de serviços e do funcionalismo público são as estrelas, é o setor imobiliário que comanda o trem do “desenvolvimento”. Não é sem razão que nos últimos anos abundam os condomínios na beira das praias, destruindo dunas, vegetação e fauna. Um caso bem recente é o do Campeche, onde o rebaixamento do lençol freático por parte de uma empreiteira levou a comunidade a uma série de protestos. As construções arrasam tudo por onde passam, oferecendo uma natureza que deixa de existir depois de terminada a obra. São os paradoxos. Mas, os endinheirados que compram o sonho do apartamento em frente ao mar não se importam muito com isso.

    Um passado de luta

    A cidade de Florianópolis era um espaço pequeno e provinciano com uma sociedade bem demarcada. Os mais ricos viviam na área central, os pescadores ocupavam as praias e os empobrecidos se penduravam nas encostas que compõe o maciço do Morro da Cruz. Isso foi assim até o final dos anos 70 quando começou uma grande onda de migração. Era tanta gente que chegava que foi criado um Centro de Apoio e Promoção do Migrante, dirigido pelo padre Vilson Groh, visando dar suporte às famílias que faziam a seu êxodo do campo para o sonho de uma vida melhor na cidade. Mas, viver no litoral não era coisa fácil. A terra sempre foi uma espécie de luxo, possível só para alguns, e essa gente que chegava aos milhares não tinha alternativa a não ser ocupar os espaços ociosos e vazios. No início dos anos 80 o processo acelerou e foi com ocupações que nasceram as comunidades Chico Mendes, Vila Aparecida, Novo Horizonte, Monte Cristo e tantas outras que foram se erguendo pela força do braço das gentes, a despeito do horror dos empresários e das elites locais.

    Quem não se lembra das dezenas de casebres que se erguiam a cada dia ao longo das margens da Via Expressa? Pois todos eles foram derrubados no governo de Espiridião Amin/Bulcão Viana (1989 a 1993). Não sai das retinas a expressão da dor daqueles que perdiam tudo o que tinham, e que era tão pouco. A proposta de Amin tinha sido de removê-los para Palhoça, mas aquela era uma gente que vivia do trabalho que fazia na zona central: catadores, faxineiras, jardineiros. Assim, não aceitaram e foram esmagados. Naqueles dias, essa luta travada pelo direito de morar fez nascer um número muito expressivo de lideranças populares que deram outra cara a vida política da cidade. Não foram poucas as marchas, as ocupações da Prefeitura, da Câmara de Vereadores. Foi quando nasceu o Centro de Educação e Evangelização Popular (Cedep), também dirigido pelo Padre Vilson, com o propósito de auxiliar na organização da luta popular. E, assim, na batalha direta, as famílias foram garantindo o direito de permanecer nos terrenos, de receber água e luz. Mas não foi coisa fácil.

    O governo da Frente Popular, comandado por Sérgio Grando e Afrânio Bopré (1993 a 1997), que sucedeu a Espiridião Amin, foi muito importante no processo de regularização das comunidades bem como na organização popular. Implantando o orçamento participativo na cidade, o governo da Frente Popular mergulhou nos bairros, na periferia, nas comunidades de ocupação e potencializou a ação das lideranças que se formavam durante o processo. Esse foi um período muito rico de organização e luta popular em Florianópolis.

    Mas, se nos primeiros anos da década de 90 a cidade se organizou na periferia, a migração começou a diminuir. O governo que sucedeu a Frente Popular, com Angela Amin, (1997 a 2004), encontrou outra forma bem peculiar de estancar a vinda de famílias de outras regiões do estado. Fiscais barravam os migrantes diretamente na rodoviária, impedindo que chegassem à ilha e devolvendo para o local de origem. Esse mesmo governo também começou um processo de “limpeza” da cidade, que dava seus primeiros passos para o modelo de cidade-empresa. Houve um ataque sistemático aos moradores de rua, que começou com o fechamento de um albergue que funcionava bem no centro, na Rua dos Ilhéus. Sem aquele ponto de apoio os moradores de rua foram “convidados” a sair da cidade. Alguns deles apareceram mortos e os crimes nunca foram esclarecidos. Outros sumiram misteriosamente e nunca mais foram vistos. Os artesão e hippies que tradicionalmente ocuparam a Praça XV foram expulsos numa violenta ação policial. Acabava a era dos pobres ocupando a cidade. A partir de então, teria início outra proposta de governabilidade: a gestão, bem ao gosto da inciativa privada.

    Mobilidade

    Foi também durante o governo de Angela Amin que teve início o processo de transporte integrado que hoje inferniza a vida daqueles que usam o transporte coletivo. A ideia de constituir um sistema de integração do transporte nasceu no governo da Frente Popular, liderado por Sérgio Grando, mas a implantação foi no mandato de Angela. A criação de uma série de terminais, supostamente de integração, aumentou o tempo das pessoas dentro dos ônibus, fazendo com que o deslocamento de um bairro até o centro passasse a ser uma odisseia. O que deveria ser para melhorar a mobilidade só piorou e provocou a segregação. A coisa chegou a tal ponto que, no final do mandato, a prefeita teve de enfrentar a primeira Revolta da Catraca, quando anunciou um aumento nas tarifas de um transporte que era muito ruim. A população, enfurecida, parou os terminais num movimento espontâneo que, mais tarde, liderado pelos estudantes secundaristas, chegou a levar mais de 15 mil pessoas para as ruas, garantindo o rebaixamento do preço.

    E foi justamente ancorado num discurso contra o sistema integrado e prometendo mudanças radicais que um candidato completamente fora do circuito de poder das tradicionais famílias políticas de Florianópolis, Dario Berguer, conseguiu vencer as eleições em 2004. Mas, ao contrário do que prometera, seguiu aprofundando a segregação das gentes no acesso a cidade. O transporte coletivo serve apenas para levar os trabalhadores ao local de trabalho, tornando inviável a mobilidade em outros momentos da vida. Para se ter uma ideia, tomar um ônibus num dia de domingo é tarefa para um santo. Uma pessoa pode levar um dia inteiro para se deslocar do norte da ilha até o sul. Além do mais, o preço da tarifa acaba segregando ainda mais. Uma família de quatro pessoas precisaria disponibilizar pelos menos 16 reais para uma ida à praia, por exemplo, e considerando que levasse sua comida e bebida de casa. Assim, o transporte segue sendo só um recurso para chegar ao trabalho. Sem condições de mobilidade a pessoa fica prisioneira do seu bairro o que acaba sendo bom para os negócios, assim, os pobres não “enfeiam” as praias.

    …….A cidade real

    Mas, apesar todos os esforços para segregar os pobres nas margens da cidade, nas periferias, nos cantões, as gentes insistem em fazer parte do grande banquete social. E não se deixam acossar sem luta. Um exemplo disso foi a grande batalha travada pelas famílias da Ponta do Leal, uma comunidade fincada na beira do mar do Estreito, sobre palafitas, num dos espaços mais cobiçados da capital. Com o pretexto da construção de uma nova Beira-mar a prefeitura iniciou um processo de despejo das famílias que vivem ali há mais de 40 anos, com o mesmo velho discursos de jogar todo mundo para bem longe do centro da cidade. Mas eles lutaram e conseguiram o direito de permanecer na mesma região.

    No sábado (dia 10), durante um encontro que discutiu a situação da moradia em Florianópolis, vários líderes comunitários como Angela Liute, da UFECO, Vanusa Araujo Silva e Nivaldo Silva, da vila do Arvoredo, Gão, da Ponta do Leal, os professores Lino Perez e Werner Kraus, o ambientalista Gert Shinke, Joviano Mayer, das Brigadas Populares de Belo Horizonte, além de integrantes das Brigadas Populares de Florianópolis, ficou bastante claro que o acesso à terra ainda é uma questão bastante explosiva na ilha.

    Desde há cinco anos que as comunidades vêm discutindo o novo Plano Diretor Participativo que, em tese, desenharia a cidade para os próximos anos a partir de uma ótica comunitária e popular. Mas, ao final, todo o processo foi desmontado pelo prefeito Dario Berguer, que preferiu chamar uma empresa de fora para desenhar o projeto, colocando por terra a organização de anos. No plano construído pelas comunidades há a preocupação com a demarcação clara das Zonas Especiais de Interesse Social, que são esses espaços originariamente de ocupação ou degradados, assim como uma proposta real de mobilidade humana, como bem conceitua o ambientalista Gert Shinke. Segundo ele, é muito importante que essas comunidades que hoje vivem os processos de desalojo se integrem na luta pelo Plano Diretor, para que suas demandas sejam incorporadas e atendidas.

    O fato é que a cidade administrada por Dario Berguer não é a mesma que as comunidades querem. No mundo do poder, Florianópolis deve ser um lugar de grandes condomínios, de marinas, de prédios de alto luxo, hotéis de cinco estrelas, gente criada a Toddy. A terra, nesse universo, não pode ser usada para abrigar gente pobre. Ela é mercadoria de alto padrão e precisa ser usada apenas por quem pode pagar. Não é sem razão que as praias do sul, antes espaços bucólicos, estejam sendo transformadas em canteiros de obras, com prédios brotando nas dunas, nas restingas e nos mangues. E, para variar, burlando todas as leis ambientais sem que a municipalidade interfira. Também não é nova a luta que a sociedade trava para impedir que a Ponta do Coral, uma belíssima ponta de terra na Beira-Mar norte se transforme num espaço privado de turistas e gente endinheirada. Toda a cidade está transformada em uma vistosa mercadoria, exposta até mesmo nas novelas da Globo.

    Ainda assim, essa cidade paralela, ou a cidade real que muitos tentam jogar para baixo do tapete, existe e insiste em fazer parte da vida cotidiana. Essa cidade quer ser, como lembra Joviano Mayer, das Brigadas Populares de BH, o espaço da festa, da obra humana coletiva, na qual a casa é a continuidade da rua, e não isso que aí está hoje: uma cidade de exceção, uma cidade-empresa, na qual a casa é o refúgio da violência que está lá fora. Joviano insiste que essa cidade como empresa é também a morte da política, porque tudo passa a ser decidido nos gabinetes. A luta popular tem, portanto, que virar esse jogo.

    Nivaldo Araujo da Silva, da Vila do Arvoredo, entende que é chegada a hora de o movimento social recuperar sua força na luta pela moradia. “Não dá para aceitar o fato de que 15% das casas que estão nas praias estejam fechadas o ano todo enquanto o déficit de moradia é de sete ou dez mil unidades. Vejam que daria para pôr todo mundo dentro dessas casas e ainda sobraria casa”.

    Esse processo deve tomar um impulso tão logo aconteça um seminário especial sobre a moradia, envolvendo as comunidades e as entidades que atuam nessa luta em Florianópolis. O Fórum da Cidade já está articulando o encontro. Enquanto isso, em vários pontos da cidade dezenas de famílias estão ameaçadas de ficar sem as suas casas. Uma realidade bem distante da alegria da beira da praia. O bom é que, enquanto alguns se deliciam sob o sol, há um exército de outros atuando no sentido de fazer avançar a garantia do direito a cidade. Porque essa gente que hoje vive sob a faca do despejo também tem direito a uma alegre tarde de sol, num desses domingos da ilha. “Nós temos de discutir política, capacitar o povo, avançar, tomar a cidade. Essa é a nossa missão”, diz Vanusa, a aguerrida presidente da Associação de Moradores da Vila do Arvoredo. “Temos de abrir mão do ego, juntar as forças, porque só assim a gente vence. Nós estamos aí, na luta e não vamos desistir”, diz Gão, da Ponta do Leal. Com eles, vão também as Brigadas Populares e tantos outros militantes, apontando na direção de um novo momento da luta pela moradia na cidade. Um movimento que reivindique não apenas casa, mas também o direito de viver e circular por todos os espaços.
    ……. por Elaine Tavares às 15:11
    sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
    Energia: privatizar não é solução
    09.12.2011 – Mais de mil pessoas lotaram o auditório do Centro Sul para discutir a questão da energia no Estado de Santa Catarina e no Brasil. Também, por iniciativa do Sinergia, Sindicato dos Eletricitário de Florianópolis e da Federação Nacional dos Urbanitários, foi lançada a campanha em defesa da renovação das concessões das empresas do setor elétrico para a Região Sul do Brasil. Conforme conta Mario Jorge Maia, coordenador geral do Sinergia, as concessões da Celesc e Eletrosul vencerão em 2015, daí a necessidade de as gentes catarinenses se informarem sobre o assunto para poder tomar partido na discussão.

    A campanha lançada ontem é um primeiro passo para socializar essa informação. O assunto das concessões já vem sendo discutido no Senado, mas o governo ainda não chegou a uma resposta definitiva. O que começa a pipocar é a proposta de privatização das concessionárias, com o falso discurso de que, privatizando, a energia fica mais barata. A mesma velha tática de enfraquecer o serviço público para entregar, de mão beijada, as empresas ao capital privado. Isso já aconteceu no caso da Vale do Rio Doce e outras tantas empresas privatizadas, que, tão logo passaram às mãos dos empresários transformaram-se em empresas altamente lucrativas (lucros privados), e encareceram os seus produtos.

    Agora, no ano de 2015 vencem as concessões de 80% das linhas de transmissão (incluídas as da Eletrosul) e a de 49 empresas distribuidoras de energia, entre elas a Celesc. Isso representa 35% da energia comercializada no país. A presidente Dilma vem sofrendo pressões políticas para firmar um posicionamento sobre a matéria, e notícias indicam que a resposta à questão deve aparecer nos próximos dois ou três meses. O lobby dos privatistas – inclusive empresas estrangeiras – é grande e só a mobilização popular pode virar esse jogo, daí a necessidade de se colocar para toda a gente o problema.

    Oito usinas térmicas e também 67 usinas hidrelétricas terão suas concessões expiradas, o que representa 18,2 mil megawatts de energia. Outras 47 hidrelétricas vencem entre 2016 e 2035, com mais 12,5 mil megawatts. A questão que está posta para o governo é: ou faz novos leilões ou prorroga os contratos atuais. A luta é para que sejam prorrogados e mantidos em mãos públicas, pois é fato que em mãos privadas fatalmente a energia encarece assim como tampouco chega aos confins do país. O Tribunal de Contas da União (TCU) já deu um prazo para o governo que é de 60 dias. Até lá, há que haver uma decisão.

    A campanha lançada ontem, com a participação do Movimento dos Atingidos por Barragem, Movimento Sem-Terra, Sindicatos e outras entidades ligadas ao setor elétrico e petroleiro tem como pontos fundamentais a luta pela renovação das concessões do setor elétrico, a diminuição imediata das tarifas de energia que são as mais altas do mundo, apesar de a geração ser barata, e que se implemente uma política de valorização do setor energético nacional e dos atingidos pelas obras. Atualmente a energia utilizada no Brasil, mais de 80%, é hídrica, e tem um custo de produção muito baixo. Por outro lado, a tarifa acumulou um aumento de 350% nos últimos 15 anos, coisa absolutamente incompatível com o custo de produção. Daí a certeza de que é possível praticar uma tarifa mais barata.

    A queda de braço é, sem sombra de dúvida, com o setor privado. O crescimento da economia e a proliferação das parcerias público/privadas aguçam a cobiça daqueles que sempre estivem sugando as riquezas do país. Os movimentos que lutam pela continuidade da geração e distribuição da energia nas mãos públicas, acreditam que fazer novas licitações e novos leilões só provocará o desmonte do setor, prejudicando ainda mais a população que passará a refém da iniciativa privada. “A energia é um bem público não pode servir a interesses mercantis”, afirmam.

    É muito importante esclarecer a população de que o consumo de energia que realmente provoca problemas e até apagões não é o da luz ligada numa unidade familiar, ou mesmo um banho mais demorado. São os grandes consumidores industriais, chamados de eletro-intensivo, que consomem uma quantidade extremada de energia. Esses setores são os que deveriam pesquisar novas formas de geração de energia para seu uso privado, e não buscar, sob o argumento falacioso de “baratear a conta da luz”, se apoderar do patrimônio público, além da energia mesma. O discurso dos grandes empresários, incluindo aí os representantes da poderosa FIESP, de que o sistema público é deficitário e precisa de mais investimentos, sendo que só a iniciativa privada poderá fazê-lo, é mentiroso. Há problemas no sistema público, mas a saída não é entregar usinas e empresas de distribuição aos empresários, e sim criar um programa sério de distribuição de energia, além de buscar uma alternativa a matriz energética baseada no petróleo e na hidrelétrica.

    As entidades que se movimentam pela prorrogação das concessões querem ainda que o governo se comprometa em estabelecer uma política de valorização dos trabalhadores do setor elétrico que também vêm sofrendo com o processo de privatização que já está em curso. Muitas distribuidoras contratam trabalhadores sem qualificação para o trabalho e o resultado são os contínuos acidentes e até a morte. “A cada 40 dias morre um eletricitário e a cada 20 dias morre um petroleiro e a precariedade avança. De cada cinco eletricitários que morrem, quatro são terceirizados. De cada 10 petroleiros que morrem, nove são terceirizados. É isso que faz a privatização”, diz Marinho Maia.

    …….Agora é com o povo. Ou se mobiliza ou em breve a energia também vira um artigo de luxo…….

    …”MMPC”…….Na LUTA contra a corja corrupta/corruptora!!!

  33. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!…………………O que eles fizeram?
    …………..Submitted by Amilton Alexandre on Tuesday, 7 December 2011

    …Fevereiro de 1981 – “Nosso julgamento na Auditoria Militar em Curitiba”

    Por Jaison Barreto
    Quando a Marize Lippel telefonou pra casa da Ligia em Rio do Sul dizendo que estava sendo presa em Florianópolis, Adolfo, Ligia e Dario de Almeida Prado, já tinham saído de Rio do Sul à caminho de Lages.
    Eram 3 horas da manhã quando bateram à porta da casa da Maria Shirley Baggio Donato, da equipe do Dirceu Carneiro.
    Agasalhados e mais tranqüilos, puderam descansar por algumas horas.
    Tinham fugido de Florianópolis e atravessado o Médio Vale do Itajaí, por estradas vicinais e com fome e frio, já sabiam que a policia estava em sua perseguição.
    Ilson Chaves, assessor de imprensa da prefeitura de Lages, os levou para o seu sítio na localidade de Índios, onde sua mãe já os aguardava.
    Lá permaneceram por alguns dias, até que o Wedequin e o Kuster os vieram buscar.
    Dário Prado tinha retornado à Florianópolis.
    Tudo muito simples e trágico.
    O nome destes jovens que foram presos e julgados eram: Ligia Giovanella, Adolfo Dias, Rosângela Koerich, Marize Lippel, Amilton Alexandre, Geraldo Barbosa, Newton Dias Vasconcelos.O que teriam feito de tão grave pra mobilizar a Policia Federal o SNI, e as mais altas autoridades da República?
    Teriam roubado cinqüenta e um milhões dos cofres da Celesc?
    Desviaram recursos da Casan pra campanhas eleitorais?
    Tinham enriquecido publicitários, com propagandas eleitorais enganosas?
    Algum deles, estava recebendo pensão vitalícia indecorosa, por nove meses de mandato de governador?
    Qual deles tinha se aposentado com atestado falso de doença incapacitante na Assembléia Legislativa de SC?
    Quem deles, contratou ONGS (Organizações não Governamentais ) com discurso de esquerdista, pra fazer coisas que nunca fizeram e com dinheiro público?
    Qual deles deu endereços fantasmas pra receberem verbas pra estimular turismo?
    Qual deles, ou quem deles, ou mesmo os milhares de jovens que enfrentaram a ditadura e os oligarcas, roubaram até os enfeites de árvores de natal?
    Quem deles no uso de mandato parlamentar, virou lobista pra vender empresas no estrangeiro ou pra comprar empresas aqui no Brasil?
    Qual deles, fez caixa dois pra eleger sabidos?
    Quem deles andava posando de sério mas com fortunas no nome de laranjas?
    Quais deles, quase derrubaram a ponte Hercilio Luz?
    Quem revisionista, ou “Serial Killer” pensou em fechar o Celso Ramos, derrubar o Aristiliamo Ramos, ou acabar com a ponte Hercilio Luz?
    Chega de perguntas que milhões de brasileiros decentes e patriotas gostariam de fazer.
    Eram apenas jovens sonhadores, idealistas, pensando em construir um Brasil melhor, mais decente e mais igualitário.
    Lutavam por democracia, por liberdade, pelo direito de pensar, pelo direito de discordar, pelo direito de construir.
    Enganam-se os que pensam que eles falharam.
    Essa homenagem simples, uma recordação apenas, é pra dizer trinta e poucos anos depois da “Novembrada”, que apesar dos nossos desencontros, dos nossos descaminhos, e dos nossos desencantos, faremos ou muitos farão o que o cancioneiro popular diz: Começar de novo
    Vai valer a pena…
    Saudações Democráticas
    …”MMPC”…….Movimento do Magistério Público Catarinense “Na LUTA” contra a corja corrupta/corruptora!!!

  34. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!……FORA cORJA!!!
    ……………………..ANÔNIMO deixou um novo comentário sobre… “Queridos Leitores(as)…”:Pode-se calar a boca de um Jornalista mas, jamais, a ALMA que Dele se Alastra, na forma de linhas que compõe um Texto.E, assim, em cada frase em que identifica os infratores de todos os gêneros, cores, raízes e desculpas (se é que há), alí estará a Alma do Jornalista (tanto aquele que foi calado como os que estão por vir). E muitos outros virão, para repetidamente recontarem as atrocidades, os danos, as imoralidades e as bandalheiras de alguns. E, depois, outros e mais outros e outros, ainda, virão…” ….Descansa Mosquito, Sereno.Há outros Loucos Dispostos, por aí…………..”MUSKA, TUA LUTA É NOSSA LUTA, MEU IRMÃO!!!”… “A DEUS” ……………………..”MMPC”…Na LUTA contra a corja corrupta/corruptora!!!

  35. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!#
    …….Mártir diz: 14 de dezembro de 2011

    …Mártir! É a palavra que melhor define o Muska! Abriu mão da segurança, saúde, vida em família, etc… Tudo por uma causa: Abrir os olhos e purificar a sociedade e políticas catarinenses. Assim como vários da ditadura que, bravamente, lutaram e morreram sem nenhum alarde (e até hoje não se conhece seus paradeiros), o Muska resistiu, sozinho, sem apoio midiático, contra as forças ocultas e perversas do poder! Santa Catarina é um estado sitiado, só não vê quem não quer, ainda que a repressão que vivamos seja silênciosa, mas que em episódios desta natureza, manifesta-se!
    Movimentos sociais com força, opinião pública bem instruída, verdadeira liberdade de expressão, são doces ilusões em nosso Estado de “DESgoverno”.
    Até breve amigo!
    …”MMPC”>>>>>>>Na LUTA contra a corja corrupta/corruptora!!!

  36. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!………………quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
    …………..”Mataram o Mosquito”

    Faço minhas essas palavras do Loureci Ribeiro que seguem abaixo. Independentemente do que for apurado, e vamos acompanhar, mataram o Mosquito.

    Esta mensagem não trata-se de uma homenagem ao Hamilton Alexandre, popular blogueiro do Tijoladas do Mosquito, integrante da Novembrada de 1979, um legítimo companheiro dos contras. Todos sabemos que Mosquito não queria homenagens, mas sim manifestações contra, por isso suas tijoladas eram contra: Contra à Corrupção; Contra a Privatização e Destruição do Patrimônio Público; Contra a Destruição da Natureza; Contra a Falta de Ética na Política; Contra o Pensamento Único! Por isso esta mensagem é uma simples…Tijolada, Manifesto e Denúncia Públicadas perseguições e da morte anunciada pela própria vitima!

    Vejam o que Hamilton Alexandre/Mosquito escreveu a menos de duas semanas atrás:“O blog Tijoladas acabou para eu continuar vivo. Não é uma capitulação. Não mudei meu modo de pensar. Não mudei minhas convicções.” Informação postada no seu Blog, no dia 30 de novembro de 2011; “Estou com medo da justiça de Santa Catarina.” e “Promotor pede minha prisão em flagrante em audiência na 3ª vara criminal da Capital e juiza decreta a mesma.” Postadas no dia 28 de novembro de 2011.

    Todos na região sabíamos das denuncias envolvendo LHS, Marcondes de Matos, a família Sirotski, Berger e Pavan, os recentes escândalos da ALESC, da AFLOV, os episódios da Hantei/Ponta do Coral, das Eleições da UFSC… Todos sabíamos das perseguições e da morte acima anunciada: sabiam os pauteiros dos jornalecos e jornalões; sabiam os blogueiros, ancoras e os bocas-pagas de plantão; sabiam os empreiteiros, vereadores, prefeitos, governador e deputados da região; sabia o padre, o pastor, o pai de santo, o delegado, o promotor e seu patrão; sabiam também as prostitutas e seus clientes de contramão; sabia até a justiça que cega nossa razão; mas antes sabiam e assim queriam muitas “vitimas de suas tijoladas sem compaixão”, pois este mosquito abnegado ainda picaria mais de um milhão, por isso era sabido que os coveiros lhe espreitavam nos fóruns, nas galerias e multidão, mas covardemente montaram e criaram as condições para a cena sórdida da solidão, sem testemunho aos seus últimos suspiros de resistência e indignação, para assim confundir a opinião do povo e esconder o verdadeiro motivo da linchação pública que vinha sofrendo, onde este homicídio monstruoso suicídio-enganação, é parte ativa da covardia de quem criminaliza e rotula de radical o desejo pleno de querer ser cidadão.

    Por estes fatos, agora sobre estas cabeças recaem nosso desejo de justiça na apuração exemplar deste caso concreto, neste cenário de terror psico-social e ódio que estão submetidos os movimentos sociais e apoiadores na região. Nem uma família poderá dormir sossegada sem que se exponham todas as versões e fatos desta morte anunciada!

    Mataram o Mosquito, mas saibam que seu legado segue vivo nos demais militantes sociais, homens e mulheres livres, jovens e idosos esperançosos de justiça, fraternidade e união dos excluídos. EM DEFESA DA VIDA DIGNA E DA CIDANANIA PLENA!! NÃO À IDEOLOGIA DO TERROR E AO TERROR COMO IDEOLOGIA!!-

    A quem interessa a criminalização dos movimentos e de lideranças populares e sindicais?- A quem interessa o monopólio da mídia e da crítica jornalistica?- A quem interessa os profetas do pensamento único, redatores, colunistas e jornalistas maniqueístas que propagandeiam e rotulam que tudo que não é do desejo de seu patrão e anunciante, é contra aos interesses públicos?

    Até onde essa prática ante democrática destes senhores não criaram e contribuíram para o cenário desta violência e morte do Hamilton Alexandre/Mosquito?

    ATÉ QUANDO VAMOS ESPERAR QUE AS COISAS MUDEM? Basta, queremos justiça! Apuração profunda e cautelosa, por isso se exige que nada poderá ser precipitado neste processo de investigação, das causas e circunstancias políticas e sociais, que culminaram com a morte de Hamilton Alexandre, destemido militante social e homem público, personagem da política regional e promotor de sérias denuncias de corrupção ativa e passivas de agentes públicos e privados!!

    Chega de Criminalização dos Movimentos!Florianópolis,

    13 de Dezembro de 2011

    Saudações democráticas aos homens e mulheres livres e defensores do direito à vida plena para todos e todas!arquiteto

    Ci Ribeiro – militante da reforma urbanamembro da Camara Setorial de Meio Ambiente e Saneamento do FORUM DA CIDADE
    Postado por Elaine Tavares…………. ……………..”MMPC”…Movimento do Magistério Público Catarinense …Na LUTA contra a corja corrupta/corruptora!!!

  37. …AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA JÁ!!!…….FORA cORJA!!!…………………………………. …….quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
    …Sem adeus, Mosquito… Tu vives…
    Ali estávamos os dois, frente a frente. Eu, arrasada. Ele, abatido, no caixão. Lembrei-me de uma de nossas últimas conversas quando ele dizia, naquele jeito atabalhoado e gritão: “a solidão é foda, Elaine Tavares”. E ele falava da solidão que a pessoa fica quando se decide a andar na contramão. Quando tudo aponta para que a criatura aceite as coisas, não esbraveje, não enxergue, não reivindique, não se indigne – e ela insiste em não fazer parte do cordão dos escravos de Jó. Aí ela fica sozinha. A pessoa assume o status de “leproso social”. Era como ele se sentia. “Abandonam a gente”. Alguma coisa assim como a imagem dada por um poeta, do qual não lembro o nome: numa terra de fugitivos, quem fica é que parece estar fugindo.

    Amilton Alexandre, o Mosquito era assim. Ele podia ter fugido para o mundo farto dos que se rendem ao sistema. Mas não, ele preferiu ficar do lado das gentes, do lado da cidade, das maiorias. Pagou alto preço por isso. E era uma dessas pessoas que não passam incólumes. Espalhafatoso, agitado, resmungão, inconveniente, excessivo. Tudo isso, é certo! Mas também era meigo, generoso, brincalhão, quase um menino, como lembrou hoje a Raquel Wandelli. Nietszche o descreve. “O super-homem é criança”. Assim, o Mosquito.

    A primeira vez que o vi, não gostei dele. Era carnaval e ele comandava a folia no seu mítico bar, o Havana, reduto da cultura e da política no Desterro. Falava aos berros, xingava, esculhambava todo mundo. Eu, outra insuportável, torci o nariz. Mas, minha amiga Rose Laurindo, que é a generosidade em pessoa me dizia: “Ele é gente boa”. Fui acreditando. O tempo passou e comecei a gostar daquele homem amalucado que sonhava com uma cidade cheia de cultura, de coisas boas, de gente de bem. Com o fim do bar, o Mosquito sumiu. Mas, vez ou outra, quando acontecia alguma coisa muito escabrosa na cidade ele ligava, ou gritava da janela de um ônibus: “Elaine Tavares, tem que falar sobre isso, sobre aquilo”. Muitas das minhas pautas nasceram daquele olhar insistente que ele lançava sobre a vida da cidade. Era um repórter, dos bons.

    E essa era outra de suas broncas. Ele se acreditava jornalista e queria o registro. Tivemos algumas conversas sobre isso, já que eu defendia o diploma. Tentava mostrar para ele que a questão do fim da exigência do diploma era coisa dos patrões, para explorar mais e melhor os trabalhadores, mas ele não se conformava. E mandava todos os sindicalistas “tomar no c” … A gente ria. E eu o confirmava, dizendo que ele era mais jornalista do que uma multidão de formados. Ele ficava feliz. Gostava de ser elogiado.

    Então, com o advento da tecnologia, a internet, o blog, ele pode dar vazão àquilo tudo que só esbravejava pelas ruas, nos bares, no mercado. E o seu blog “Tijoladas do Mosquito” passou a pautar a vida e a política da cidade e do estado. Mosquito matava a cobra e mostrava o pau. Dizia as denúncias com todas as letras. “Ele era muito excessivo”, dizem alguns. Excessivo? Excessivos são os filhos de uma aberração que destroem a cidade, o estado, a natureza, as gentes. Excessivos são os empresários corruptos, os devastadores de praias, os que usam da justiça para proteger os ricos, os políticos ladrões. Esses são os “excessivos”, e Mosquito os nomeava, com nome, sobrenome e CPF, acompanhado de um monte de outros adjetivos de baixo calão. Tão baixo quanto os crimes que as figuras cometem. Ainda que freqüentem os salões.

    Mosquito amava a cidade. Cuidava dela como uma mãe extremada vigia seus filhotes. Era comum encontrá-lo pelo terminal urbano, tarde da noite, com seu computador levantado, mostrando alguma barbaridade. Ou então pelas ruas da cidade, registrando as falcatruas e os abusos. Ele era o vigia da beleza, do bem viver. Queria que a cidade fosse para todos e não só para alguns e não poupava os vilões e os vendilhões. Por isso, acumulou processos. Dizia o que nenhum jornalista diplomado jamais disse. Mostrava os documentos, provava.

    Nas últimas semanas estava arrasado. Sem trabalho, sem dinheiro, sem o respeito dos seus colegas, ele se debatia em meio a uma série de ameaças de morte e de prisão. Não aceitava ser condenado numa ação do Marcondes de Mattos, por exemplo, que destruiu o Santinho para colocar lá um hotel cinco estrelas para usufruto só dos ricos. Na sua ingênua bondade, ele acreditava que a justiça não iria lhe dar esse golpe. Mas ela deu. Porque a justiça está quase sempre com os poderosos. Queria um emprego, o Mosquito. Mas não encontrava quem desse. Ele era um incômodo. Da sua boca poderia sair a vociferação contra qualquer um, desde que esse um fizesse alguma merda contra a cidade, contra as gentes.

    Hoje, ali, na pequena capela, os amigos foram chegando. E das suas bocas saíram as palavras mais belas. “Guerreiro, lutador, generoso, criança, defensor da cidade, apaixonado por Florianópolis, carinhoso, amigo, implacável contra a injustiça”. Cada uma delas foi tecendo a fala do Padre Vilson, que montou um mosaico dessa criatura cheia de contradições, mas igualmente repleta de maravilhas. Um ser humano, de sombra e luz! E, inacreditavelmente, Mosquito permanecia quieto. Fiquei a imaginar se numa outra dimensão ele não estaria aos gritos, vociferando.

    Mosquito foi embora numa tarde temporal. A velha Desterro se derretia em água e relâmpagos. Foi a “hora noa” (hora da agonia) do guerreiro jornalista. Não sabemos ainda se alguém o matou. Pode ser que ele tenha se desencantado tanto com as ações, as ameaças de morte, de prisão, o fim do blog, a falta de perspectiva de futuro e tenha decidido partir. Se foi assim, certamente seu gesto foi a definitiva banana para os seus inimigos. Ninguém iria se deliciar sobre seu despojo. O grande urso, o menino indignado, o valente boca-suja deixa a vida. Mas a vida não o deixará. Amilton Alexandre, o Mosquito, é história! Não só por ter vivido a novembrada, pelo Havana Bar, pelos seus gritos de aviso, mas pelo seu amor incondicional pela cidade, pela cultura, pela justiça. E, enquanto o corpo que o abrigava baixa ao chão eu já o imagino, vivo, articulando junto a São Pedro, alguma confusão no céu… Quem sabe um bar?… Ou um cinema? Talvez um carnaval…
    …Postado por Elaine Tavares………… …………..”MMPC”…….Na LUTA CONTRA A cORJA cORRUPTA/cORRUPTORA!!!

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